Capítulo 65

393 25 2
                                    

Rosane: Eu já tô indo.

Rafael: Deixa que eu te levo então.


Ela concordou e pegou as coisas dela, eu levei ela junto com a Eloá. Chegamos no apartamento dela e o telefone estava tocando. Quando ela pensou em correr pra atender, eu fui na frente.


Rosane: Rafael, não! (disse irritada)

Rafael: Faz silêncio.


Atendi o telefone e ficaram em silêncio do outro lado.

Chamei a minha mãe e tapei o microfone com a mão.


Rafael: Fala "alô" e deixa perto do meu ouvido.


Ela se recusou e eu coloquei no ouvido dela, obrigando ela a falar.


Rosane: Alô?

Mascarado: Pensei que não fosse falar nada. Qual vai ser?

Rosane: Eu já te disse, não sei como eu vou te pagar.


Escutei uma gargalhada alta, tinha um ar de deboche.


Mascarado: Então faz o seguinte, tu tem uma netinha, né? Pensei em passar teu filho, mas ele também vacilou comigo, tem que fazer ele sofrer também, né? (disse rindo)


Um ódio que eu nunca tinha sentido, não sabia nem que eu conseguia sentir tanto ódio assim. Mas por ele eu senti.

Eu comecei a tremer e a minha mãe tomou o telefone da minha mão .

Peguei a Eloá no colo e abracei ela forte, eu não conseguia me imaginar mais sem ela, não podia deixar nada acontecer com ela, nem com ninguém da minha família.


Rosane: Eu vou dar o seu dinheiro, só me dá tempo. 1 mês?! Me dá mais tempo, por favor. (disse chorando)


Eu não consegui me segurar, de novo, peguei o telefone da mão dela.


Rafael: Eu vou te achar, seu filho da puta! E se você mexer com qualquer pessoa da minha família, eu vou te matar. (disse firme)

Mascarado: Sabia que ela ia te meter nisso. (disse rindo)

Rafael: Você tá fodido comigo!

Mascarado: Eu? Se eu fosse você, ficava fora do meu caminho, se não a próxima vai ser tua mulher.


Ele desligou na minha cara, eu soquei o telefone no gancho e dei um soco na parede.


Tropa de Elite 3: Tal Pai, Tal Filho.Onde histórias criam vida. Descubra agora