Capítulo 11

1.2K 103 7
                                    

— Oi, dona Rosane! — disse sorrindo sem graça.

— Júlia... Como vai? — disse séria.

— Bem, e a senhora?

— Tô bem... Ô Diogo, vem cá rapidinho. — disse saindo da sala.

O Fraga me olhou como quem sabia o que estava por vir e sorriu pra tentar confortar a Júlia, ele saiu da sala e me deixou sozinho com ela.

— Senta! — disse tentando deixar ela confortada ao máximo.

Ela sorriu, sentou e ficou me olhando.

— É de milho com coco.

— Oi?

— O bolo! Cê gosta, né?

— Gosto! — disse sorrindo.

— Peraí. — disse abrindo a bolsa e pegando umas velinhas azuis bem pequenas.

— Bora bater o parabéns! — disse levantando e indo até o bolo.

— Ah, tá! Só vou chamar os meus pais.

— Tá legal.

Sorri, fui em direção ao quarto dos meus pais e vi eles discutindo.

— Mas por que você trouxe ela? É só isso que eu quero saber! Já esqueceu o que ela fez?

— Esquece isso, Rosane!

— Gente? — disse entrando no quarto.

Eles me olharam assustados e o Fraga veio até mim.

— Eu já tava indo pra sala! — disse desconversando.

— Então vem logo, ela tá sozinha na sala. — disse sério, olhando pra minha mãe.

O Fraga passou por mim indo pra sala e a minha mãe me olhou.

— Se não gosta dela, pelo menos finge. — disse a olhando e indo pra sala após.

Cheguei na sala e ela já tava com os fósforos na mão.

— Vamo cantar esse parabéns rápido que eu tenho que ir já já! — disse rindo.

— Pera que eu vou apagar a luz! — ri junto.

Assim fiz e cantamos o parabéns, a minha mãe até participou, mas dava pra perceber que ela não estava tão feliz.

Comemos o bolo e eu fiquei conversando por um bom tempo com a Júlia, até que ela teve que ir.

Ela falou com todos e eu quis levar ela até o carro.

Descemos em silêncio no elevador e só quando chegamos no carro dela, nos falamos direito.

— Obrigado pela consideração. Gostei da surpresa!

— Não existe passar o aniversário em branco. — disse sorrindo.

Ri.

Tropa de Elite 3: Tal Pai, Tal Filho.Onde histórias criam vida. Descubra agora