Capítulo 62

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Nesse momento eu senti um peso no meu peito e levantei da cama rápido.


Rafael: Fica calma, eu tô indo pra aí.


Desliguei o celular e comecei a me vestir muito rápido.


Mavi: Ela só tá manhosa. (disse sorrindo pra Eloá e entrando no quarto)


Eu estava segurando o choro, estava em silêncio.


Mavi: Por que você tá se arrumando? (disse se aproximando)


Quando ela disse isso foi impossível continuar me segurando, só a abracei forte e desabei no seu abraço.


Mavi: Rafael, o que tá acontecendo? (disse assustada)

Rafael: O Fraga morreu. (disse soluçando)


Ela colocou a Eloá no chão e me abraçou mais forte ainda.


Mavi: Amor, eu sinto muito. (disse com a voz trêmula)


Fiquei abraçado com ela até ela me fazer soltar, olhei pra ela chorando e ela também chorava.


Mavi: Eu tô indo pro hospital com voc...


Interrompi ela.


Rafael: Fica aqui com a Eloá, eu já volto. (disse com a voz falha)


Ela só concordou e eu fui pro hospital. Chegando lá, encontrei meu pai abraçado com a minha mãe.


Rosane: Rafael... (disse chorando)


Abracei ela e ficamos assim por uns minutos. Por mais que eu tenha tido todas aquelas desavenças com o Fraga, eu amava ele. Ele participou da minha vida toda, sempre me deu o que eu quis quando eu era criança e me tratava como um filho.

Perder ele, pra mim foi... Um baque enorme, eu realmente não esperava. Mas dês do dia em que eu levei ele pro hospital, as minhas esperanças já nem existiam mais.

Meu pai chegou por trás de mim e nos abraçou, e ficamos assim. Como se fossemos uma família normal, sem separações, nem brigas bobas.

O enterro foi no outro dia, ele tinha seguro de vida, pagava todo mês junto com a minha mãe, então foi tudo muito rápido.

Meses depois


Já havia se passado uns 3 meses da morte do Fraga, e a minha mãe quase entrou em depressão.

Tropa de Elite 3: Tal Pai, Tal Filho.Onde histórias criam vida. Descubra agora