Cap 18

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Andrews-você parece cansada. Ouço o senhor Andrews dizer enquanto se senta ao meu lado.

Eu-sinto como se um caminhão tivesse passado por cima de mim. Digo passando a mão pelo pelo pescoço tentando afastar a dor que começa a se fazer presente no lugar.

Andrews-quer ir embora? Eu posso ficar e fechar. Ele diz, mas consigo ver o cansaço estampado em seu rosto(ele está muito mais cansado que eu com toda a certeza).

Eu-não se preocupe(sorriu), o senhor pode ir tranquilo, só irei limpar e fechar. Digo levantando para poder pegar as coisas, limpar e terminar o meu dia.

Andrews-tem certeza?. Ele pergunta desconfiado.

Eu-não se preocupe, afinal sei que o senhor quer ver a pequena Mel antes que ela adormeça.(Mel é a netinha de 1 e meio do senhor Andrews, a filha dele veio passar alguns dias com ele e a esposa em sua casa e ele não quer perder nenhum momento com a neta).

Andrews-você tem razão. Ele sorri.-mas não precisa ficar até tarde.

Eu-ok, não se preocupe. Digo pegando os materiais de limpeza.

Limpo toda a lanchonete e guardo as coisas, vou até o pequeno banheiro e tomo um rápido banho. Já completamente vestida e depois de certificar que tudo está devidamente fechado, saio do estabelecimento e respiro aliviada sentindo a brisa cria bater contra o meu rosto.

Olho no celular e não vejo nenhuma mensagem ou ligação de Dominic(será que ele ainda está trabalhando?). Guardo meu celular e ando até o ponto de ônibus, um longo tempo se passa e a espera me faz questionar se ainda passa ônibus por aqui.

Eu-droga. Murmuro enquanto começo a andar pensando no longo caminho que tenho que percorrer até chegar a casa de Dominic.

Ando por algumas ruas que parecem desertas, evito os becos e ando por onde tem luz, sinto medo, mas apesar disso tento continuar normalmente. Ouço quando um carro vem no mesmo sentido que eu, rezo internamente para que seja Dominic.

O carro passa por mim e para a poucos metros de distância, respiro profundamente, tento de todas as formas reconhecer o carro, mas eu definitivamente não sei qual é. Penso sobre ser algum amigo de Dominic que veio me buscar, mas logo o pensamento se esvai.

Ando em passos lentos e tento não demonstrar medo(será que ainda dá tempo de correr no sentido oposto?). Fico lado a lado com o carro(engulo em seco), ouço quando o vídro é abaixado e entro em desespero(merda eu vou morrer).

...-ei. Ouço mas não viro para olhar.-ei garota.

Uso de toda a calma e coragem que não tenho e viro para olhar, a princípio não reconheci, mas após uma longa olhada e estreitamento dos olhos reconheço o invertebrado a minha frente(é o senhor sou do mundo).

Eu-o que o senhor deseja comigo?. Pergunto mantendo uma certa distância do carro do dito cujo(afinal eu não o conheço e ele pode mjito bem ser um serial killer).

...-não me chame de senhor pois não sou, me chame de Christopher.

Eu-ok Christopher, meu nome é Camila, prazer.

Christopher-você está indo para casa?. Ele pergunta e eu me contenho para não lhe dar uma resposta irônica.

Eu-sim, e se me permite agora tenho que ir. Digo dando um sorriso forçado e me distanciando.

Christopher-você não acha melhor que eu te dê uma carona?. Ele pergunta ironicamente arqueando uma sobrancelha.

Eu-não obrigada. Digo virando para ir mas ouço sua porta destravar e paraliso(ele vai me raptar, certeza).

Christopher-garota não seja teimosa, veja como as ruas estão desertas, você quer ser estuprada por acaso?.

Eu-(engulo em seco) não.

Christopher-então aceite minha carona, eu primeto não lhe fazer mal. Esse convite é suspeito(assim como o de Dominic foi hahaha).

Eu-merda, isso é só por que quero chegar logo em casa. Digo me rendendo e ele sorri satisfeito(idiota).

Christopher-então, em que parte da Cidade você mora?.

Eu-não muito longe daqui, eu moro no condomínio Vale das palmeiras. Digo e ele parece surpreso.

Christopher-que estranho. Ele murmura.

Eu-o que?.

Christopher-nada. Murmuro um ok.

Ele dirigi com calma como se já conhecesse o caminho, Christopher chega ao portão do condomínio e passa direto, estranho como ele conseguiu passar, mas deduzo ser fácil por ele estar dirigindo um carro de luxo.

Christopher-onde é dia casa?.

Eu-no fim da próxima Rua.

Christopher-ok.

Ele estaciona em frente à casa e eu agradeço por ter me trazido, ele diz algo como "não se pode deixar uma dama em qualquer lugar". Ele vai embora e eu entro em casa, tudo está silencioso e escuro, ando em passos curtos pela casa, bebo um pouco de água e subo para o andar de cima.

Tomo um banho em meu quarto e resolvo ver se Dominic está em casa, e entro no quarto e me deparo com Dominic totalmente esparramado pela cama(sorriu). Resolvo então deitar um pouco com ele antes de realmente ir para minha cama dormir. Deito ao seu lado e rapidamente toda aquela pilha de músculos está encima de mim me apertando(céus irei morrer sufocada), Dominic respira lentamente em meu ouvido e isso me faz relaxar e adormecer.

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Continua...

Espera só até ele acordar e saber o que aconteceu😅

Bjoos😚😚😚

Entre as chamas-possessivosOnde histórias criam vida. Descubra agora