Cap 51

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Me sento na cadeira e batuco os dedos nervosamente na mesa, muitas perguntas povoam minha mente e isso me faz ficar tonta, será que ele vai vir? Por que nós nunca nos encontramos antes? Eu posso chama lo de pai?

Olho ao redor e analiso o lugar onde marcamos de nos encontrar pra conversar, é uma cafeteria tranquila com lugares reservados. Sinto meu celular vibrar, olho e constato ser uma mensagem, vejo que é de Dominic, ele está avisando que me espera no carro e que posso correr para seus braços(não literalmente) caso me sinta insegura.

Respondo que estou bem e volto minha atenção ao atendente que vem até minha mesa e sorri, peço uma torta de chocolate e um cappuccino, ele vai embora e logo vejo meu pai entrar, céus minhas mãos estão suando e tremendo.

Pai-olá filha. Ele diz parecendo desconcertado.

Eu-oi, como o senhor está?. Digo levantando e o abraçando brevemente, nos sentamos logo em seguida.

Pai-bem e você?. Ele sorri.

Eu-bem. Digo sem jeito.

O atendente volta e meu pai faz o seu pedido, um café forte.

Eu-então. Olho para minhas unhas.-como o senhor conheceu minha mãe?.

Pai-por acidente. Ele ri e olha para o nada.-estava indo visitar minha mãe e quase atropelei Ariela, ela estava indo de bicicleta para algum lugar e entrou na frente do meu carro sem querer.

Eu-ela ainda é viva? A sua mãe?. Minha mente grita.-Ariela? Esse é o segundo nome da minha mãe, mas ela não o usava muito e nem me deixava chama la assim.

Pai-eu sei, imagino que ela não queria ser encontrada. Ele mexe no botão de sua camisa.-e sim, ela mora do outro lado da cidade, irei te apresentar daqui alguns dias.

Eu-ok. Digo é vejo nossos pedidos chegarem, salivo só de ver a linda torta a minha frente.-isso é tão estranho, por minha mãe faria isso?

Pai-eu não sei.

Pai-em pouco tempo ela se tornou o meu motivo de viver. Suspiro.-mas então ela sumiu sem dar explicações, deixou apenas uma carta para trás, eu tentei encontra la mas nunca encontrei nenhuma pista.

Eu-imagino o por que, mas ainda assim é tudo tão confuso. Murmuro e como uma colherada da minha torta.

Pai-logo saberemos, assim que nos encontrarmos com ela.

Eu-então o senhor também vai. Digo sem nenhuma surpresa.

Pai-sim, quero algumas respostas, mesmo que sejam mínimas. Ele diz cansado, mas logo sorri.-é bom saber que tenho uma filha.

Eu-o senhor nunca se casou?. Pergunto surpresa e ele nega.

Pai-depois que sua mãe foi embora eu não quis mais nenhuma mulher em minha vida, eu não poderia construir uma família com alguém que eu não amasse de verdade.

Eu-entendo. Digo sem saber mais oque dizer.

Depois disso continuamos nossa conversa, contei mais sobre mim e ele sobre si, finalmente estou conhecendo o meu pai que eu nem sabia que existia, afinal minha mãe disse que o tinha conhecido em uma viajem breve a fernando de noronha e que ele era um gringo que tinha abrindo visitar o pais.

Que inocente eu de acreditar nisso.

Falamos um pouco sobre a nossa viajem, que será depois de amanhã, com tudo marcado nos despedimos e volto para o carro de Dominic.

Dominic-como foi?. Ele pergunta e beija minha boca.

Eu-foi bom, nos conhecemos melhor. Me espreguiço.-ele contou sobre ele e eu sobre mim, falamos sobre minha mãe e acertamos os últimos detalhes da viajem.

Dominic-ótimo. Ele sorri.

Eu-tenho que ligar para Christopher.

Dominic-por que?. Ele pergunta chateado.-esse cara é um bastardo.

Eu-mas ele é quem tem noticias da minha mãe, e ele que sabe onde ela está.

Dominic-ok. Ele diz emburrado.

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Continua...

Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão, as vezes sai Capitulo e muitas vezes não kkkkkk zoas galerinha.😁😂😁

Bjoos😚😚😚

Entre as chamas-possessivosOnde histórias criam vida. Descubra agora