capitulo 57 parte 1

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Boa noite amores. Espero que estejam preparados para fortes emoções. Então vamos conferir? Boa leitura a todos.

 

Fernando

Já fazem quinze dias desde de que a Laura está internada. Esses dias foram os piores da minha vida. Não houve nenhuma melhora desde então. Tenho ido ao hospital todos os dias ver como ela está. Com muito custo consegui que o Heitor me deixasse passar um tempo maior ao lado dela. E hoje não será diferente, preciso estar com ela. Os pais dela estão desesperados tanto que na maioria das vezes nós nem deixamos a dona Ana entrar no quarto. Não posso continuar vivendo assim sem o meu amor. Ela precisa reagir, já passou do tempo. Peço a Deus todos os dias que devolva a minha menina para mim.

– Fernando você vai ao hospital hoje? – Mamãe me pergunta quando me ver de pé tão cedo

– Sim mamãe, não posso deixar de ir, não quero deixá-la sozinha.

– Você já decidiu o que vai fazer com o Emerson? Ele esteve aqui ontem, porém você estava no hospital. E se você não se incomodar ele está lá em baixo querendo falar com você.

– Tudo bem mãe, vou falar com ele. Até a volta – Dou-lhe um beijo na testa e vou em direção a saída para falar com o Emerson.

– Bom dia senhor – Ele me cumprimenta assim que dá de cara comigo.

– Bom dia Emerson. O que você faz aqui tão cedo?

– Vou direto ao assunto senhor. Quero saber como vai ficar meu emprego. O senhor não tem me convocado desde o acidente com sua noiva. – Vejo preocupação em seus olhos.

– Sinceramente não estava com cabeça pra resolver isso. E confesso que estava com muita raiva de você no inicio. Porém depois compreendi que você não teve culpa.

– Isso mesmo senhor, não fui o culpado seu amigo me distraiu.

– Não precisa se preocupar Emerson, passado e passado só quero a Laura de volta.

– Então não estou demitido? – Seu olhar muda de serio para feliz

– Não. Você continua trabalhando para mim

– Obrigado senhor, eu preciso muito do emprego. Não tenho como lhe agradecer.

– Agora já que você chegou tão cedo. Vai me levar pro Hospital.

– Pode deixar senhor, é comigo mesmo – Saímos juntos em direção a garagem, e agradeço aos céus por ele estar aqui. Hoje não estou com animo para dirigir. Nem tão pouco pedir ao Lucas que venha me buscar. Espero encontrar alguma melhora na minha menina. Agora estamos saindo da minha casa e só preciso esperar o momento de estar com a minha mulher.

Lucas

Há quinze dias eu não consigo fazer nada direito, não sei mais o que é dormir, comer e viver sem medo. Ele tem sido uma constante em minha vida, tanto que deixei o meu apartamento aos cuidados dos meus pais e me mudei temporariamente para o que minha irmã dividia com as amigas. É estranho está aqui depois de tudo e olhar para a sala onde ocorreu toda a tragédia, porém tem sido reconfortante ter Victoria todas as noites dormindo em meus braços, de alguma forma o seu cheiro me conforta. Nos primeiros dias quando chegava ao apartamento, cansado de me fazer de forte para o Fernando e meus pais, deitava em seu colo e chorava até dormir. Mas com o passar dos dias e a segurança de sua companhia, fui me acostumando a tudo e agora dói, entretanto, consigo levá-la. Passo no hospital todos os dias quando saio do trabalho e tudo continua na mesma, Laura continua pálida, inerte e entubada. Também tem o Fernando que não sai do seu lado. Lembro que ele quase enlouqueceu o Heitor e toda a diretoria do hospital para que ele pudesse passar mais tempo com a Laura, sua sorte foi que na equipe da diretoria do hospital tem uma media que acredita em medicina alternativa e acha que a interação do paciente com seus entes queridos pode trazer melhora ao quadro clinico do mesmo. Porém só o Fernando que é medico foi permito passar mais tempo com ela, ele tem treinamento e se alguma coisa sair do esperado.

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