Capítulo 50

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Oi pessoa, tudo bem? :)

Mais uma vez venho aqui para agradecer aos comentários e também os votos. Estou realmente grata com o quanto essa história cresceu e como está sendo aceita por vocês. Sei que é um tem ainda considerado tabu, mas notar como está ganhando tanto carinho me deixa bastante contente. De verdade, muito obrigada! <3

A história está entrando na reta final (pois é :'D), porém, muitas coisas ainda irão acontecer. Então, fiquem ligados :D... Beijos :*


YANNA


As coisas entre Elliot, Christopher e eu não poderiam estar melhores. Desde que nos reconciliamos, a cada dia que passa, parecemos viver em um conto de fadas. Nossos projetos individuais estão a todo o vapor e nós estamos mais unidos do que nunca. Em outras palavras: deveria estar tudo certo, não é?

Bom, eu queria pensar assim, mas a indignação continua me incomodando como se fosse uma pedra chata no sapato. Ainda que eu tente deixar para lá, essa história fica martelando dentro da minha cabeça e não é difícil me pegar pensando no assunto. Mais do que realmente gostaria, afinal, tenho muito mais no que pensar.

Só que é inevitável.

Tem momentos em que estou relativamente tranquila quanto a isso, e em outros, estou com tanta raiva que não consigo evitar. Não sei o que acontece comigo. É como se o meu emocional estivesse descontrolado sem razão. Ok, eu admito que tenho lapsos de humor de vez em quando. Mas, de uns tempos para cá, vem se tornando meio ridículo.

Talvez a questão seja que, embora eu saiba que Emma recebeu o que merecia ao ser demitida da companhia da dança e a situação se resolveu, algo dentro de mim (uma vozinha lá no fundo) teima em dizer que ela ainda precisa ouvir algumas palavras pelo o que fez com o nosso namorado. Apenas ser demitida não é o bastante para mim.

Quero olhar diretamente em seu rosto e soltar o que está engasgado na minha garganta desde que descobrimos o que aconteceu nos últimos meses, além da discussão que levou Elliot a quebrar o tornozelo. Eu não sou do tipo de procurar confusão e nem iria atrás se não estivesse tão incomodada, mas ela passou dos limites ao ameaçar quem eu amo.

Como Christopher não pode ir confrontá-la sendo um homem, eu o farei.

Despreguiço o máximo que consigo e estico as costas ao sentar. Pego a folhas que deixei cair no chão e bufo ao perceber que sequer sai da primeira.

Ponho-as sobre a mesa.

— Ué? Cochilou de novo, baby? — Eli pergunta.

Ele se aproxima com a ajuda das muletas e senta ao meu lado no sofá. Com delicadeza, põe minha cabeça escorada em seu ombro e eu suspiro deleitosa com o toque de sua mão em meus cabelos, afagando-os de maneira gentil.

Como adoro os seus carinhos!

— Pois é. – respondo – Sentei para ler alguns documentos e peguei no sono. Já é a segunda vez essa semana, o que é estranho. Talvez eu esteja ficando resfriada ou algo do tipo.

— Deve ser apenas cansaço. Como está se sentindo?

— Agora eu estou bem. Também, depois de dormir por quase... – procuro o relógio e arregalo os olhos espantada – Mais de uma hora? Eu dormi tudo isso? Não é possível!

— Você anda trabalhando bastante por conta do lançamento do novo livro.

— Será? Eu nunca me senti tão fadigada desse jeito.

À TrêsOnde histórias criam vida. Descubra agora