Capítulo 58

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Oi pessoal, tudo bem? :3

Então, eu ia postar esse capítulo mais tarde, só que o foguinho no rabinho foi maior xD 

Faltam apenas dois capítulos + o epílogo pra fic acabar, e eu to como? :'D 
Chorando as pitangas T_____T 

Mais uma vez, muito obrigada pelo apoio!



YANNA


Deitada sobre a cama, observo a ultrassonografia que fiz hoje de manhã e, inesperadamente, não consigo parar de sorrir. Pouso a mão em minha barriga e a acaricio, encantada e ao mesmo tempo assustada com esse sentimento que, assim como as vidas que crescem em meu ventre, cresce mais a cada dia que passa.

Sendo honesta, eu ainda estava um pouco cética quanto a essa gravidez até o momento em que entrei no consultório médico e fiz o exame de sangue. E, bom, daquele positivo eu não tinha como duvidar. Embora não devesse ter duvidado nem mesmo do teste de farmácia – os sintomas eram prova mais do que o suficiente.

Minha ginecologista, que também é obstetra, disse que a minha gravidez está saudável. Estou com um pouco mais de dois meses e ela explicou que é por esse motivo que tenho enjoos constantes, bem como as tonturas e alterações de humor. Que, vamos concordar, virou uma montanha-russa com tudo o que aconteceu ao longo dessas semanas.

Fui obrigada a fazer uma bateria de exames e também orientada a parar de comer tantos doces, se não quisesse adicionar diabetes gestacional e sobrepeso ao meu "currículo da gravidez". Fiquei contente com isso? Lógico que não! Mas é melhor prevenir do que remediar, não é mesmo?

Adeus cereais de chocolate.

Volto a olhar para a ultrassonografia em minha mão, que seguro com carinho. São apenas pontinhos sem forma ainda, mas eles já representam tanto. Representam o meu amor por Elliot e Christopher, representam a vida que poderemos ter juntos e a família que formaremos. Isso, claro, caso as coisas entre nós três possa ser consertadas – e eu espero do fundo do meu coração que sim.

— Quem é a gravidinha mais linda da minha vida?

— Eu sou a única gravidinha da sua vida, Dani. — debocho.

Ponho o ultrassom de lado e sento ao ver Daniel se aproximar.

Ele coloca o copo que traz consigo em cima do criado-mudo e me observa com as mãos apoiadas nos quadris.

— Não tenha tanta certeza, sua presunçosa.

Arregalo os olhos e praticamente grito:

— Como é que é?

Meu melhor amigo solta uma gargalhada escandalosa e se joga ao meu lado, me apertando em seus braços logo em seguida.

— Lógico que eu estou brincando. — retruca — Ao contrário de você, eu me previno.

— Cale essa boca! Eu também me prevenia e deu no que deu. Nenhum método contraceptivo é 100% eficaz, seu bobão. Talvez você tenha meia dúzia de filhos por aí e nem sabe. — provoco-o, dando de ombros.

— Vira essa boca agourenta para lá! — Dani finge um calafrio — Sou um cara cuidadoso. E se um dia eu tiver filhos, bom, espero que seja com uma mulher legal e não por acidente.

— Huh, é mesmo? Pena que o futuro seja imprevisível, não é, Daniel? — ergo uma sobrancelha.

— Eu odeio você, sabia disso?

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