Capítulo 55

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Oi pessoal, tudo bem? :3

Como vcs estão? Espero que bem :3 

Bom, FINALMENTE, eu consegui terminar o tal trabalho que quase arrancou o meu couro (*palmas palmas*) 
Pensem num trabalhinho estressante? ¬¬* 
Enfim, o importante é que já entregue tudo. 

Mais uma vez obrigada por todo o apoio, também pelos votos e os lindos comentários. 
Vamos logo com esse capítulo novo, porque a ansiedade é grande xD


ELLIOT


— Elliot? Elliot?... Elliot!

Sobressalto ao ouvir Vince praticamente gritar na minha orelha e quase caio do banco em que estou sentado. Olho-o um tanto impaciente e indago:

— O que foi?

— Estava perdido no mundo da lua, é?

"No mundo da Yanna" seria a pergunta certa. Solto um suspiro, passando os dedos entre as mechas do meu cabelo, jogando-os para trás no processo. O que não adianta muito, já que a franja suada cai quase que instantaneamente de volta sobre os meus olhos.

— Desculpa, só estava distraído. — respondo.

— Distraído passa longe do que você realmente estava. — debocha, batendo de leve em meu ombro.

Dou-lhe um sorriso cansado e olho para o meu reflexo no grande espelho da sala de treinos do estúdio. O pessoal continua ensaiando, mesmo que eu tenha saído de órbita há vários minutos e perdido totalmente o foco na coreografia.

Apesar de alheio e ainda chateado, observo Vince sentar ao meu lado.

— Quer fazer uma pausa? — ele sugere — Assim podemos conversar um pouco.

— Pode ser. — encolho os ombros.

Meu amigo me entrega as muletas até então apoiadas na parede mais próxima e dou um impulso para levantar, encaixando-as debaixo dos braços para ficar de pé.

— Pessoal, vamos fazer uma pausa de vinte minutos. — digo aos meus colegas — Descansem e bebam água. Não muita para não pesar quando recomeçarmos.

Todos concordam e dispersam na sala de treinos. Vince e eu caminhamos lentamente para fora, mais especificamente para a entrada do estúdio de dança.

— Sorte que eu vou tirar essa droga de gesso amanhã. Já não aguento mais!

— Quando começa a fisioterapia?

— Assim que o médico liberar. Acho que vou precisar fazer algumas radiografias antes.

Paramos em frente a máquina de bebidas e meu amigo pega duas garrafinhas com água, oferecendo-me uma, que aceito. Saímos para a rua e acomodamo-nos em um canteiro. Claro que eu faço todo um malabarismo para agachar e conseguir sentar dignamente.

Ficamos quietos um momento, repondo o líquido que perdemos após quase uma hora e meia de ensaio, e Vi é quem toma a frente de iniciar a conversa ao perguntar:

— Ainda preocupado com a história do ex-marido da Yanna?

— E como eu não estaria? — respiro fundo — O cara voltou depois de cinco anos e, apesar de tudo o que aconteceu, continua representando uma ameaça. Porra! Como competir com ele, que foi justamente o ex-marido dela?

— Só que a Yanna está namorando com vocês, não é? — comenta — Ela não pediu um tempo ou qualquer coisa do tipo, pelo o que contou. Então, qual é o caso?

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