Mudando O Destino. CONCLUÍDA. SEM REVISÃO

Capítulo 23

Olá... Sorry a demora. Enem chegando e esta corrido, preciso de uma boa pontuação.
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Acordei tensa, mal dormi na verdade. Estou tão ansiosa e preocupada, o detetive descobriu bastante informações, e o monstro tem uma família, com mãe, pai e irmãs, porém estas irmãs com filhos moram com os pais, e os meus cinco meios irmãos estão com a avó também.

- Fica tranquila Eduarda, a juíza do caso é uma Paulista que tem certos pré conceitos sobre São Paulo dar melhores condições de vida para as crianças, melhor educação e etc... não vou me espantar se ela não perguntar para você sobre assumir as outras cinco crianças. Dra Thalita me fala, enquanto estamos aguardando no corredor aguardando a hora da audiência.

Chegamos cedo próximo às 9:00hs, primeiro a conselheira tutelar Mariana chamou as crianças, e cada uma conversou com uma psicóloga.

Lucinha estava nervosa, dos três ela é a que mais tem lembranças sobre o monstro.
Paulinho era muito novinho, porém tem seus traumas, o cortar o cabelo é um deles. Acredito que a psicóloga conversou sobre isto com eles, pois a conversa demorou bastante.
E quando saíram eu não perguntei, acredito que é melhor saber os detalhes em casa.

Outro fato que esta me incomodando aliás preocupando é o Dr Thiago, está sempre dando um jeito de me tocar, sempre próximo, perto demais.
Eu realmente não me sinto preparada para um relacionamento agora, e principalmente não quero problemas com Michelle, estou no meu limite de problemas, e preocupações, só quero um tempo de paz, conseguir uma pausa para respirar mas ele não entende isto, não percebe o quão perturbada esta minha vida agora.

Estamos no corredor, Clarinha está elétrica correndo de um lado ao outro, não tem como fazer uma criança de quase 3 anos ficar sentada e esperar tranquila. Socorro esta de um lado ao outro a acompanhando, e cuidando para ela não cair ou ir para escada.
Paulinho esta sentado no meu colo, parece cansado e sonolento já que está com o polegar na boca.
Lucinha está tensa, sentada do meu lado, segurando minha mão, ou eu segurando a dela? Tanto faz, ambas estamos nos segurando como se nossas vidas dependessem uma da outra.
Ela é a única das crianças que consegue entender o que realmente está acontecendo.

Ao lado de Lucinha está Dra Rúbia e ao lado dela o Dr Fernando, estão tranquilos, parecem querer acalmar Lucinha a todo momento.
Dra Thalita está em pé, quase na porta, parece montar guarda, acredito que está atenta para quando a outra parte chegar.

Só pensar neles, que chegam. o irmão do monstro, junto com um casal de idosos, provavelmente estão entre 65 e 70 anos, atrás três mulheres, estão arrumadas como se fossem para um casamento, sabem aqueles vestidos de festa até os pés, cheio de brilho? Pois é, estão com roupas de gala. E por último um senhor de uns 45 ou 50 anos, de terno, a cor marrom meio que café, parece dois tamanhos acima do que realmente usa, o terno está aberto, a camisa branca um tanto amarrotada na altura da barriga, barriga esta bem estufada para frente. Por último vêm o Pedro, está de jeans e camisa preta, fico o olhando procurando um vestígio do que eu sentia por ele, mas não sinto nada, aliás sinto, raiva por ele estar ajudando quem quer tirar minhas crianças de mim.

Eu os observei a distância, assim que apareceram Thiago saiu do meu lado e foi ficar ao lado da Dra Thalita, parecia um escudo para que eles não conseguissem se aproximar de nós.

Clarinha como se sentisse o clima tenso, corre para mim e começa a chorar.
A pego no colo, enquanto Paulinho passa para o colo de Lucinha.

- Eu Morequinho não precisa chorar hum? O que você quer? Porque está chorando? Pergunto dando beijinhos no pescoço dela, já que ela tem cócegas.

- Dá a peta mamãe? Tô tisti.

- Tá bom, toma a chupeta, mas nada de ficar triste tá bom? ou ficarei triste também.