Capítulo 37

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Olá... Mais um capítulo para compensar minha demora na semana passada❤.
Gente não esqueça de deixar uma 🌟

Capítulo 37

Thiago

Eu perdi o controle, ver Andrey tentando tirar Eduarda de mim, me irritei, mais do que isto, fiquei cego de raiva.

Não percebi que machucava Eduarda, a arrastei pelas escadas, e depois a ver acuada, com medo de mim, me quebrou.

Assim que ela saiu meus pais entraram, e quando vi minha mãe eu desabei.
Comecei a chorar, mas não evitou de ela me dar tapas enquanto me xingava.

- VOCÊ NÃO É ASSIM, NÃO TE CRIEI PARA SER RUDE E AGRESSIVO COM MULHERES.. se quer descontrole, vou me descontrolar e de encher de porradas..

Meu pai a segurava, mas não ajudava muito, até me bater com o sapato de salto ela bateu.

Depois nos acalmamos.. meu pai me abraçou primeiro, minha mãe relutante me fez um afago no cabelo.

- Não te dou carinho agora, porque você não merece. Aquela menina estava assustada, apavorada e machucada.
Você vai fazer terapia, vou atrás para você, e se não fizer vai ver o que é violência doméstica, vou te bater com cinto menino.

Dra Rúbia estava brava, mas com razão.

- Eu não esperava minha reação assim mãe, eu não consegui pensar, ficou tudo em branco. Eu não vou me defender, ou me justificar, e sei que se chegou nesta situação eu preciso de ajuda, não quero ser um marido ruim, eu sou pai agora mãe, não posso perder minhas crianças.

- Ótimo, é uma boa resposta. Eu te amo filho, mas sua reação me assustou. Meu pai ainda afagava minhas costas.

- Vou ver como minha nora esta, e você arrume suas coisas, vai para sua primeira consulta hoje mesmo.

Fiquei na sala conversando com meu pai, contei em detalhes o que aconteceu, ele entendeu o que senti, mas não concordou com minha reação é claro.

- A Thalita está conversando com ela, então não quis atrapalhar, vamos logo para a terapeuta que eu conheço.

- Tudo bem mãe, só vou explicar para Eduarda o que farei, não vou desistir dela.

Deixei meus pais no saguão do elevador, e fui até a sala de Eduarda, bati na porta e a abri.

Eduarda me olhava, mas não parecia ter medo, mas vi tristeza e mágoa, o que me feriu também.

- Licença.. posso falar com você por um minuto?

Dra Thalita passou por mim, e piscou para Eduarda.

- Claro que pode, talvez até um pouco mais.. juízo crianças.
Logo ouvi a porta fechando.

Fui até a Eduarda, ela não se encolheu, mas continuo sentada, contornei sua mesa e me sentei no chão de frente para ela.

Peguei seu pé, devagar, ela tinha tirado o sapato, vi inchaço nós tornozelos, massageei de leve.

- Me perdoa amor? Não quis te ferir, mas o fiz. Você têm razão, eu vou me tratar, controlar minha raiva, cuidar do meu problema, eu não sabia que eu o tinha. Sinto muito amor, eu nunca quis te ferir.

Ela ouvia tudo, não se afastou do meu toque.

Ela me surpreendeu, me abraçando, forte, tão forte que meu pescoço chegou a doer, mas não a afastei.

- Eu estou indo na minha primeira consulta com uma terapeuta, vou fazer o que você me pediu, não apenas por você e as crianças, mas por mim, não quero ser uma pessoa ruim. Então serei alguém melhor para vocês. Porque eu amo você, eu amo vocês.

Mudando O Destino. CONCLUÍDA. SEM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora