Capítulo 24

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Olá 😊
Espero que estejam gostando, Sorry a demora mas ENEM chegando e tenho muita matéria para revisar.

Não esqueça de deixar uma 🌟

Recife

Reginaldo

Estou planejando me vingar do líder do bloco que estou preso, consegui a muito custo esconder a minha "faca" feita com uma escova de dentes, de forma improvisada.

Estou o dia inteiro lavando roupa, não aguento mais esta vida, meu plano é matar o livro der e o braço direito, então vou liderar meu bloco.

- Ei Princesa estão te chamando na sua cela.

Alguém grita para mim, deixei as roupas e fui ver o que era. Tenho certeza que escondi bem minha faca, então isto não é.

Quando entrei na cela, vi o agente penitenciário conversando com o líder e outros detentos, estão dando risada, e o olhar do líder é sádico olhando direto para mim.

- Então a princesa resolveu ter uma faca? Estava planejando me apunhalar pelas costas?

Tenho certeza que minha alma saiu do meu corpo, fico parado sem reação.

- Você teve uma boa vida até agora, bom já que planeja me matar, não vou te matar agora seria bom demais para você.
Estou te mandando para o Bloco C, sabe como eles são intolerantes com estupradores e pedófilos? Você estava no paraíso aqui.

O pior bloco é o C, só tem os piores criminosos, geralmente assassinos de alta periculosidade.

- NÃO, ISTO NÃO É MEU, ESTÃO ARMANDO PARA MIM.

Sinto o soco no meu olho, cai sentado, mas logo me levanto, fico de joelhos para implorar por minha vida.

- EU JURO, EU JURO QUE NÃO É MINHA. POR FAVOR NÃO ME MANDA PRA LÁ, POR FAVOR..

- Chega lixo, vamos logo.

O agente penitenciário me puxa pelo braço, me dando uma gravata quase me sufocando.

O braço direito do líder do bloco, joga uma sacola com minhas poucas coisas, e outro agente pega.

Me arrastam até o bloco c

- Espera ontem foi a audiência de guarda das crianças, vocês sabem o resultado?

- Quer saber pra quê? Vai mandar alguém fazer mal a eles? o primeiro agente me questiona.

- Não, só quero que fiquem longe dos meus pais.

- Bom, se é só isto, então já conseguiu.

Fui jogado no meio do corredor do bloco C.

- FERREIRA... CARNE NOVA PARA VOCÊ.

Um homem negro, alto e forte vêm em minha direção.

- Não brinca que o monstro de Manari parou em minhas mãos.

Não deu tempo de pensar em negociar algo, foi muito rápido, alguém acertou a cabeça do agente penitenciário que estava próximo de mim.

O outro correu, e então começou uma pancadaria, fizeram o agente abrir o portão que separava as alas, o alarme soou e virou um pandemônio.

Era uma rebelião, corri para me esconder, me enfiei em baixo de uma pia do banheiro de funcionários.

Ouvia gritos de socorro, depois teve muita fumaça, fiquei imóvel, esperando a rebelião acabar, não sei quanto tempo fiquei ali, tive câimbras mas não me movi, estava escurecendo, então no mínimo já tinha passado quase um dia inteiro.

Mudando O Destino. CONCLUÍDA. SEM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora