Capítulo 30

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Oioi gente... Capítulo sem revisão, como falei provas chegando está bem corrido.. mas tem mais dois capítulos quase prontos 😉 se leu e gostou deixa uma 🌟

Eduarda

Já ouviram um ditado que diz: Alegria de pobre dura pouco?

Estou acreditando que é real, ontem estava tudo bem, chegamos tarde da praia, coloquei as crianças na cama, Socorro me ajudou a organizar tudo para hoje, segunda - feira de aula para as crianças.

Tive de preparar comida ainda para o almoço deles, chequei as crianças às 3:30hs estavam ok, então fomos dormir.

Às 5:00hs acordei com Clarinha dormindo em cima de mim, algo comum se não fosse um detalhe, o tempo estava frio mas ela estava extremamente quente.

Levantei no susto, coloquei a mão na testa dela e estava fervendo de febre.

- Morequinho acorda... acorda pra mamãe?

Ela não acordou, a sacudi de leve mas não adiantou.
Pulei da cama em desespero, corri para o chuveiro.

- NEGAAAAA NEGAAA ARRUMA AS CRIANÇAS, CHAMA UMA AMBULÂNCIA, A DONA FÁTIMA EU NÃO SEI, PRECISO DE UM CARRO PARA O HOSPITAL.

Liguei o chuveiro no frio, entrei com ela no meu colo. Estava tão desesperada, que não percebi que ainda gritava chamando a Socorro.

- Oh meu Deus o que aconteceu?

Socorro entra com Lucinha no banheiro.

- ELA NÃO ACORDA, CHAMA AJUDA... PELO AMOR DE DEUS.

Elas saíram correndo, eu continuei com ela embaixo do chuveiro.

Socorro voltou com algo em uma seringa mas sem a agulha.

- Abre a boca dela, é Dipirona.

Fizemos engolir o remédio, Socorro saiu correndo do banheiro, e não deu um minuto voltou com Paulinho no colo mole e o enfiou embaixo do chuveiro também.

Ela tremia e chorava, eu segurando os dois enquanto ela preparava a dipirona para dar para ele.

Eu repetia alto, " Isto não está acontecendo, não está acontecendo"

Lucinha apareceu com toalhas e ouvi vozes.

- AQUI MOÇO PIR FAVOR... ela gritou.

Dois rapazes entraram no banheiro, e nos olhavam assustados.

- Enrola eles na toalha, Vamos rápido para o hospital.

O que parece ser mais velho fala, foi tudo confuso e no automático, peguei a toalha enrolei Clarinha e Socorro o Paulinho. Corri para a rua, tinha um carro parado no meio da rua, três garotas e um cara no calçada.

Nos enfiamos no carro, Lucinha no meio, eu com Clarinha atrás do motorista, e Socorro c Paulinho atrás do passageiro. o outro rapaz também entrou na frente enquanto o motorista logo saiu cantando pneu.

Vi ainda Dona Fátima chamar os jovens, minha casa ficou toda aberta, ainda bem que ela acordou, porque na hora não conseguia pensar em nada.

- Eu peguei a bolsa de documentos, corri para chamar a vó Fátima mas vi este carro vindo então entrei na frente gritando socorro. Lucinha falava enquanto tremia muito.

Segurei sua mão, não sei se para dar força a ela ou pegar um pouco da força dela, eu estava em desespero.

O carro parou em frente ao pronto socorro infantil, quase 20 minutos depois de sairmos de casa.

Mudando O Destino. CONCLUÍDA. SEM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora