Cap. 35

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" They say it's what you make
I say it's up to fate
It's woven in my soul
I need to let you go
Your eyes, they shine so bright
I want to save that light
I can't escape this now
Unless you show me how

Dizem que depende do que fazemos
Eu digo que depende do destino
Está marcado na minha alma
Tenho que deixar você ir
Seus olhos,brilham tanto
Quero salvar esta luz
Não consigo fugir agora
A menos que você me mostre como"

Pov Dominick

Eu não sabia dizer o que estava sentindo quando vi ela daquele jeito, sem poder respirar, com os olhos cheios de lágrimas e desesperada. Quando eu estava tentando quebrar o vidro do meu carro, o Vinicios chegou e me ajudou, e por algum motivo ele tinham um ferro detro do seu carro.

Quebramos o vidro do carro e eu pedi pra um dos meus seguranças chamar a ambulância, eu peguei a Karina nos meus braços e Vinicios pediu pra mim por ela no chão e ajudar para ela poder respirar, ela ainda estava lutando mais não estava conseguindo, o meu amigo correu pro seu carro e trouxe uma bombinha, ele tinha asma, e pediu pra mim abrir a boca dela pra ele sobrar ar para sua boca.

No momento em que estavamos soprando ar para dentro da Karina, o carro da sua casa chegou, o carro nem parou e Romeu saiu de la de dentro com o seu motorista Caio, ele correu até a gente e começou a perguntar o que sua filha estava fazendo ali, foi quando a Karina abriu os olhos, mas não falou nada, e depois fechou os olhos novamente.

A ambulância chegou e levou ela, mas antes eu recebi um soco do pai dela, e uma grande ameaça, se algo acontecesse com ela, ele iria acabar comigo. Eu não falei nada e nem revidei o soco, eu era culpado, se estava acontecendo algo com ela, era com certeza minha culpa.

...

— Eu nunca me senti tão envergonhado em ser seu pai. - meu pai cuspe as palavras em cima de mim. — Não tinha uma vadiazinha pra comer? Foi procurar logo a filha do meu amigo, a filha do Romeu.
—Não preciso que me fale algo que já sei. - falei olhando através dos vidros da minha sala. — Eu errei, mas estou arrependido.
— É bom que esteja, porque se ele quiser te processar, eu não me importarei nenhum pouco de que isso aconteça. - meu pai grita.
— Como ela está? - pergunto ignorando o que ele disse.
— Está bem, já teve alta e está em casa. - ele diz se sentando em sua cadeira. — Porquê fez isso, Dominick?
— Eu não sei, será se é porque sou  homem? - eu pego mais um cigarro e acendi. — Eu não fiz nada sem a permissão dela, ela queria e até assinou um docomento provando.
— Você bateu nela? Como fez com aquela outra? - ele me olhou sério.
— O quê? Não, você sabe que eu sai do clube a vários anos, eu não fiz nada daquilo com a Karina. - falo bravo por sua desconfiança.
— Você está fudido meu filho e eu sei exatamente o que é isso. - meu pai se levantou da cadeira a minha frente.

Não falei nada e continue no mesmo lugar, eu só estava me perguntando o quando fui idiota, eu deveria ter negado isso tudo enquanto era tempo, mas eu pensei apenas com a cabeça de baixo.

Eu humilhei a Karina na minha sala, fiz ela se sentir um lixo, sendo que o único lixo sou eu, eu queria evitar o inevitável,  e olha o estado em que me encontro, desprezível e um completo lixo.

E sem parar de pensar que ela poderia ter morrido, por uma loucura minha, ela não queria ir, eu vi que ela estava mau e mesmo assim eu insisti em levar ela para a minha casa, e acabou dando nessa grande merda.

Conexões Proibidas  -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora