Conexões Proibidas - (CONCLUÍDA)

cap. 42

No me conociste nunca de verdad
Ya se fué la magia que te enamoró
Y es que no quisiera estar en tu lugar
Porque tu error sólo fue conocerme

Você nunca me conheceu de verdade
E a magia que fez você se apaixonar já se foi
E eu não queria estar em seu lugar
Porque seu erro só foi me conhecer"

Pov Dominick

Pai, eu sou pai!
E eu achando que isso nunca iria acontecer, e olha só, eu agora sou pai, de um dia pro outro, aliás, depois de mais de 5 anos eu descubro que tenho uma filha de 6 anos, que é tão aparecida comigo.

Não preciso de exames para saber que essa garotinha é minha filha, eu posso ver as semelhanças dela com a Karina, mas também tem semelhanças comigo, seus olhos azuis da cor do meu.

Ela parece uma obra de arte, eu ainda estou tentado processar todas as informações na minha cabeça, eu ainda não estou a creditando nisso, mas eu sei a verdade, e eu aceito.

Karina não esperava nossa visita repetina na casa dos pais dela, mas quando chegamos eu tive uma bela surpresa, a garotinha entrou na sala toda animada atrás da sua avó, dizendo que tinha montado um quebra cabeça em menos de 20 minutos.

Me surpreendi com aparência da Karina naquela garotinha, mas quando ela bateu os olhos em mim, eu vi naquela hora que ela era filha dela, mas não era só dela.

Flashback on

Ela entrou na sala já falando sobre seu rápido raciocínio em terminar tão rápido um quebra cabeça, que em sua opinião eram muito difícil por ter mais de 50 peças.

Ela parou por alguns segundos e olhou para todos na sala, mas seus olhos pararam especificamente em mim, eu estranhei e logo a mãe da Karina se envolveu em uma conversa com ela e a menina tirou sua atenção em mim e virou para a sua avó. 

— Querida, me espere no quarto da sua mãe. - ela pede indo até a garotinha.
— Desculpa vó, não sabia que estava com visitas.
— Não se preocupe meu amor, você vai encontrar algumas coisas pra brincar lá no quarto. - Avisa a avó.
— Eu não quero mais brincar. - ela olhou pra mim de novo. — Posso ficar aqui?
— Claro que pode, qual seu nome? - minha mãe pergunta curiosa.
— Jamille. - a menina diz com o rosto vermelho.
— Você é filha da Karina? - minha mãe pergunta
— Sim, ela é minha mãe. - ela diz
— Qual o nome do seu pai? - minha mãe pergunta.
— James Scott. - a menina diz dando um sorriso de lado.
— Você pode me explicar porque essa garotinha é a cara do meu filho, Poliana? - minha mãe pergunta séria.
— James é sobrinho de vocês, a minha neta tem que parecer com a família dele mesmo.  - Poliana fala segurando o ombro da menina e puxando ela para trás.

Digamos que supostamente essa menina seja minha filha, a Karina teria mesmo coragem de esconder a existência da minha própria filha?

Claro que eu fui um idiota com ela, mas ela teria coragem de me esconder isso?

Merda, claro que ela teria, ela tinha milhares de motivos para não falar mais comigo, e olhando para essa garotinha que agora estava assustada atrás da avó dela, eu resolvi entrar na conversa também.