capítulo 16

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Sofia 🌌💜

Desci as escadas e a Júlia veio mais atrás, eu desci ajeitando meu cabelo e fui em direção a porta, quando eu abrir, vi quem eu mais esperava, Lucas. Não perdi tempo, só fechei a mão e soquei a cara dele, ele cambaleou pra trás totalmente mole.

Sofia: Espero que não tenho próxima, seu filho da puta! - Passei por ele, saindo de casa.

Fui subindo o morro devagarinho até chegar no postinho, entrei, falei com a moça da recepção e entrei direto pro quarto do Paulinho, que tinha um médico falando com ele e ele tava querendo se levantar já.

Sofia: Ih, pode isso? - Cruzei os braços chamando atenção dos dois.

Paulinho: Não vou namorar com você Sofia, mete o pé.- Eu gargalhei.

- Que bom que você tá aqui, ajuda esse cabeça dura a ir pra casa, ele já tá liberado.- Eu sorri, concordado com a cabeça.

Sofia: Obrigada.- Ele balançou a cabeça saindo do quarto.- Oi, vida!

Paulinho: Qual é, Soso.- Falou respirando fundo.

Sofia: Tá bem? - Fui pra frente dele, pegando meu celular.- Desculpa por tudo ein.

Paulinho: Na próxima eu mesmo te mato.- Eu sorri, vendo ele deitar a cabeça no meu ombro enquanto eu mandava mensagem pro Th.

Sofia: Vamos, hoje é terça já, sábado tem baile.- Brinquei, ajudando ele a levantar da cama.

Paulinho: Fode comigo hoje.- Falou apoiando em mim e eu gargalhei.- Vai lá pra casa?

Sofia: Vou sim.- Falei ajudando ele a andar pra fora do hospital.

O Th tava paradão dentro do carro escutando funk bem alto, revirei os olhos ajudando o Paulo a entrar no carro e entrei em seguida. Tio deixou a gente na casa do Paulo e eu ajudei ele a tomar banho, em meio às milhares de brincadeira do Paulinho, todo chato o garoto.

Paulinho: Pede pra algum menor trazer um hambúrguer daqueles completo lá da lanchonete da laje.- Eu fiz careta.

Sofia: Me dá a chave da sua moto, eu vou lá comprar.- Cruzei os braços e ele negou.

Paulinho: Pô, os cara traz.- Eu ri.- Tu quer ir pra onde, pilantra?

Sofia: Vou comprar o hambúrguer, vou em casa pegar minhas roupas e daqui já vou direto pra faculdade.- Ele me encarou.- Sim, na sua moto. Troca de favores.

Paulinho: Vou deixar pô, mas considere como presente de aniversário adiantado.

Sofia: Porra Paulo, andar de moto por um dia é meu presente? - Ele concordou com a cabeça.

Paulinho: Tá lá por cima da mesa do sofá.- Beijei a testa dele.- Não demora.

B

alancei a cabeça e sai atrás da chave, tirei o xodó do Paulo da garagem, ele não tinha um ciúmes do caramba dela, acho eu só andei nela umas duas vezes e fora eu, ninguém nunca andou além dele. Saí chamando atenção de mó galera, inclusive das ratinhas que ficavam por ali.

Fiz tudo que eu disse, peguei minhas roupas em casa e avisei pra minha mãe que iria dormir na casa dele também, ela nem se preocupou com nada, comprei a comida e voltei pra casa super suave, peguei copos e pratos e fui direto pro quarto, vendo ele dormindo com a televisão ligada.

Sofia: Cheguei viu, gato.- Falei tocando nele levemente e ele abriu os olhos.

Coloquei a chave da moto em cima da bancada e me sentei ao lado do Paulo, a gente começou a comer super de boa enquanto assistia, depois eu levei as coisas pra cozinha e deixei lá, coloquei o despertador no celular porque eu sabia que ia dormir e deitei do lado dele. Coloquei a cabeça no meu ombro e ele já começou nas maldades, colocando a mão na minha bunda e eu resmunguei.

Sofia: Ih nem vem, consegue nem andar direito, quem dirá transar.- Ele riu.- Relaxa aí.

Ele cheirou meu pescoço e virou pra televisão. Paulo era o único cara do mundo na qual eu transava, sinceramente! Perdi minha virgindade com ele com 17 anos e desde então, ele é o único cara que eu transei. Geral acha que eu sou virgem e bate cabeça com isso, enquanto eu só sei rir. Meus pais sabem de tudo bonitinho e nem falam nada, até porque nem tem o que falar, mas geral sempre fica em cima perguntando se eu sou virgem e principalmente os meninos da boca, que tem certeza que eu ainda sou e ficam brigando tentando me pegar.

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