capítulo 75

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Bh 🎭🌊

Eu tava tranquilo e calmo, ou pelo menos tentando ficar pô. Sofia tava só de biquíni do meu lado e eu tava encarando os cara pra ver quem olhava, Sofia percebeu e bufou.

Sofia: Quer ir pra casa, Henrique? - Falou debochada e eu encarei ela.

Bh: Se nego olhar, vai levar! Tô te falando.- Ela fechou cara.

Sofia: Só você arrancando os olhos de todos os homens do mundo pra não me olhar, caso contrário, vai ter que aturar.- Cruzou os braços.

Bh: Brinca achando que eu não faço isso.- Olhei de relance pro caras e vi uns deles de levantando.

Sofia me encarou e ficou me olhando por um bom tempo ali, até os cara parar na nossa frente, eu nem entendi legal.

- Aí irmão, tá com algum problema com nós? Tá encarando a gente o tempo todo por quê? - Sofia bufou.

Sofia: Um macho chato vindo brigar com outro macho é tudo, meu pai.- Falou baixo, mas geral ali escutou e ela sorriu.

Bh: Problema nenhum, cara! Contanto que vocês parem de olhar pra minha mulher né, vai ficar suave o bagulho.- Sofia se gabou, jogando as tranças pro lado, enquanto colocava minha blusa no corpo.

- Que eu saiba, eu ainda posso olhar pra onde eu quiser, irmão! - O outro cara falou e eu sorri debochado.

Sofia: Então, mas você poderia dar uma licença e voltar pro seu lugar? Pois vocês estão atrapalhando meu belo dia de sol e um diálogo super importante com o meu namorado aqui, pô.- Falou debochada pra caralho e eu encarei eles, ajeitando minha postura.

- Gostosa e marrenta.- Me levantei quando escutei o comentário, Sofia me encarou e negou, me vendo ir pra cima do cara.

Bh: Repete, porra.- Empurrei ele no chão, sentindo os outros três me segurando.

Sofia: Vocês são crianças do fundamental? Puta que pariu, irmão.- Se levantou tentando me puxar e eu só sentir os cara vindo pra cima de mim.

Os quatros de uma vez só, escutei o grito da Sofia e nem me liguei em nada. Covardia do caralho com quatro pessoas em cima de mim, nem me defender eu conseguia. Papo reto, a única coisa que eu escutei ali, foi o barulho de tiro alto pra caralho, os filho da puta tudo se assustaram e saíram de perto de mim, olhei pra Sofia que tava com minha pistola em mãos e com uma cara de puta pra caralho.

Sofia: Vocês podem dar uma licença? - Falou cheia de marra.

- Se garante sem a peça não? Filha da puta, covarde.- Ela riu.

Sofia: Julgamento seu não vai fazer diferença na minha vida, são tão covarde quanto vocês quatro em cima de um cara.- Falou debocha e um menor entrou na frente dela, me sentei e fiquei quieto, nem ia me meter ou ela ia acabar atirando em mim.

- Tem coragem ou é só caô, pô? - Meteu mó marra pra Sofia e eu encarei ela.

Senti meu rosto doendo e escutei outro barulho de tiro, Sofia atirou praticamente no pé de do cara, os outros meteram o pé em dois segundos, eu ri e ele saiu de mansinho também, Sofia fechou a cara pra mim e começou a organizar as coisas.

Sofia: Vai se foder, você não me deixa ter um minuto de paz.- Falou puta e eu levantei.

Eu fiquei calado com uma puta vontade de rir e vi os caras indo embora, fiquei orgulhoso da minha gata mas quem disse que ela deixou eu falar?

Senti que meu rosto tava machucado e minha barriga tava doendo também, ela me ajudou a andar e ela que montou na moto, fui na garupa e ela foi pra casa dela, achei que ela ia parar de falar, mas enquanto ela me ajudava a limpar os machucados, ela dava um discurso de como eu era babaca e não sabia ficar quieto.

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