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Eu tava comendo enquanto tavam falando várias coisas lá, o Bh tava na frente de geral com uma cara fechada e claramente sem paciência. Meu pai tava do meu lado e minha mãe também, porém eu era a única que tinha arrumado comida.
Sofia: Galera chata, meu pai.- Murmurei entediada, quando terminei de comer.
Perigo: Ih cara, já tá terminando.- Eu fiz careta.
Passou mais um tempo na mesma, porém o Bh finalmente saiu dali vindo pra perto de mim e sentando no meu colo.
Sofia: Que lindo, eu sou patroa agora.- Brinquei beijando o braço dele.
Bh: Bora comer alguma parada.- Falou levantando enquanto olhava o relógio.
Júlia: Lindo, vamos.- Eu ri levantando também e o Bh me encarou.
Bh: Bora pô, quer ir não? - Falou olhando pra ela e eu segurei a mão dele.
Júlia: Que nada, valeu! A gente já tava combinando de sair depois daqui. Mas se divirtam, gatinhos.- Eu sorri beijando a bochecha dela e a do meu pai.
Perigo: Cuidado.- Encarou o Henrique que virou o rosto, ignorando aquilo.
Sofia: Pai, para com isso.- Murmurei.
Perigo: Vou te ignorar.- Falou puxando a mão da minha mãe e eu revirei os olhos, virando pra olhar o Henrique.
Sofia: Finalmente casados.- Brinquei vendo e ele negar com a cabeça.
Bh: Tá maluca? Perco a liberdade por nada.- Encarei ele com deboche, fazendo ele segurar minha cintura e cheirar meu pescoço.
Segurei o rosto dele e fui em direção a sua boca, fiquei de ponta de pé e a gente se beijou mas ele logo se afastou beijando minha testa e foi me puxando pra gente sair. Nisso, o caminho todo falando com geral que parava pra falar com ele e acabava falando comigo também, vi o Guga trocando ideia no cantinho com a filha de um dos amigos do meu pai, que eu conhecia.
Bh: Tá olhando pra quem? - Falou me encarando, porque eu tava rindo olhando pra cena do Guga, mas desviei o olhar.
Sofia: Nada.- Falei rindo e ele me encarou mais ainda, fechando a cara.
Fiquei sem entender mas segui ele que soltou minha mão e a gente foi pra moto, subi na maior dificuldade do mundo por causa do vestido mas conseguir, ele foi pra uma lanchonete e eu fui toda afobada pedindo coxinha e pastel, depois me sentando na mesa com ele que continuo de cara feia.
Sofia: Meu pai, o que foi? - Falei rindo.- Eu não tava olhando pra ninguém não.
Bh: Tô ligado pô, tá suave.- Falou balançando a cabeça.
Sofia: O que foi então? - Bati na mão dele.
Bh: Os caras mandaram um papo pra mim aí, mas tá suave.
Sofia: Tinha um papo que eu queria mandar pra você, aliás.- Falei me lembrando e agradecendo ao garçom por colocar as coisas na mesa e peguei minha coxinha.- Eu não aceito que você mude comigo por causa dessa nova fase da sua vida, sabe?
Bh: Qual foi? - Me olhou.
Sofia: Todo homem que consegue ser dono de alguém morro, sempre começa a se achar dono do mundo, é inevitável. Você pode se achar dono de tudo, menos de mim. Eu espero que a nossa relação permaneça a mesma, de respeito e amor, porque no mínimo grito, você pensar em ser agressivo comigo, eu não vou pensar duas vezes em meter o pé, mesmo que eu te ame.
Bh: Que papo errado tu tem na mente.- Negou com a cabeça.- Por nós eu já fiz várias coisas e vou continuar fazendo, o que tem entre nós dois não se relaciona com o meu envolvimento no morro, nunca mudou.
Sofia: Mas muitas coisas sobem nossa cabeça, amor.- Falei mordendo minha coxinha.- Eu só quero que a cada dia a gente progresse juntos, não regresse.
Bh: Tu ainda tem dúvidas que isso vai acontecer? - Falou me encarando e eu sorri.
Eu comi minhas coisas e acabei pedindo mais como sempre, o Bh terminou e ficou me esperando enquanto mexia no celular. Depois disso, passamos na casa dele e eu troquei de roupa colocando um short, fomos pro baile ainda ia dar meia noite, mas ficamos rodando atrás das coisas até a galera começar a subir e a festa começar, toda em homenagem ao meu love.
