RAINHA CONSORTE

º ● Capitulo 11 ● º

◤POR FREDERICH◢

Ela tinha uma maneira muito direta de me atingir. Não sei como ela conseguia, mas parecia que tinha um botão dentro de mim, ao qual somente ela tinha acesso, e quando ela estava por perto minhas emoções eram completamente desligadas. Eu agia de maneira muito oposta ao meu comportamento habitual.

Aquela noite, em especial, fora um claro exemplo. Não sei a que tipo de experimento transcendental eu havia sido submetido, mas nem o meu rotineiro mal humor estava sendo manifesto.

Relutei comigo mesmo em vários momentos, negando-me veementemente a permitir que aquela mulher, significasse algo para mim. Mas senti-me arrastado pela força e poder que aqueles olhos negros exerciam sobre mim.

E embora meu lado racional se recusasse, um lado que eu não tinha muita habilidade e conhecimento estava aceitando tudo passivamente, enquanto eu estava ali, parecendo um adolescente idiota entregue às suas carícias e seus beijos.

Era obvio que aquela noite terminaria em sexo. E era óbvio também, que eu desejava muito que acabasse assim. Mas, minha preocupação apontava para o que aconteceria a seguir? Eu não duvidava de que ela seria capaz de usar nosso envolvimento para me forçar a tirá-la de Pandora. E essa opção claramente não existia. Eu não podia fazer absolutamente nada a respeito daquilo. E só prometi encontrar uma solução para o caso, para que ela parasse de chorar. Eu não tenho habilidades para sentimentalismos femininos. Quando não me irritam, eles me sensibilizam. E no caso de Celeste, eu fui exposto às duas provas.

E então estávamos em minha tenda, ela me beijando e com as mãos em mim, quase um flashback da noite em que fui traído pela minha bebedeira, e sonhei que ela esteve ali. Só que a cena real era muito mais intensa, e por mais que eu não quisesse, muito mais prazerosa.

A menina de Pandora tinha fogo nas veias, cada toque deixava a sensação de queimadura em minha pele, e isso me levava a limites ainda não explorados. Não tinha como negar que nós dois, juntos éramos sexualmente compatíveis, e isso também era agradável para mim.

Enquanto fazia com que minha camiseta passasse pela cabeça e fosse atirada em algum lugar no chão, ela se preocupou de espalhar beijos pelas extensões de pele era revelada. Em seguida, cuidou para que meu cinto e minha calça fossem devidamente despidos e descansassem junto à camiseta. Ajoelhada em minha frente, ela parecia perigosamente inocente, até eu me dar conta do que ela tinha em mente.

Sem aviso, fui recebido por sua boca, num boquete feito sem pressa e com habilidades que fariam até uma profissional sentarem para aprender. Suas mãos escalavam a extensão das minhas pernas até as coxas, enquanto ela continuava chupando-me, levando-me ao encontro do prazer. Cheguei a pensar que não suportaria por muito tempo aquele estimulo, mas ela parou, possivelmente prevendo que meu gozo se aproximava.

Quando nossos olhares voltaram a se encontrar, os dela estavam transtornados. Sua expressão denunciava algum sentimento além de luxuria, ela tinha fogo nos olhos, e eu estava gostando que ela me queimasse.

- E o que vem agora? - perguntei juntando-a ao meu corpo, segurando seus cabelos, fazendo uma leve pressão para que não deixasse de me encarar.

- O que você quiser. O capitão aqui é você! - ela respondeu, roçando-se em mim.

- Você é uma diaba Celeste. Uma diaba!

Atirei-a sobre a cama, montando sobre ela, mas não antes de receber seu sorriso diabólico de aprovação. Seu corpo estava quente, mas o meio de suas pernas estava mais, e quando a pele da minha coxa tocou sua intimidade, era como se estivesse tocando uma pequena brasa. Eu sabia que me perderia para sempre depois que me enfiasse nela, mas eu não me importava. O que eu queria era me deliciar daquele corpo pequeno, mas cheio de sensações e possibilidades.