º ● Capitulo 28 ● º

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POR ARTHUR PHILLIP

- Ela não pode simplesmente ter entrado no chão e sumido, Dave. Ela tem que estar em algum lugar. - apelei para o resto de auto controle que ainda tinha e aguardei que ele concluísse as informações - Eu não quero saber o quanto vai durar, eu preciso que a encontrem. Frederich está com ela; ele a escondeu. Fique de olho nele, faça o que for preciso. EU QUERO CELINE EM CONCÓRDIA, PARA ONTEM! - berrei ao telefone e encerrei a ligação.

Furioso não era nem a primeira escala de como eu estava me sentindo naquele momento.

- Merda! - ingeri o último gole do meu Whisky e atirei o copo contra a parede, quase atingindo em cheio Ishmael, que havia acabado de entrar em meu gabinete.

- Merda! - ingeri o último gole do meu Whisky e atirei o copo contra a parede, quase atingindo em cheio Ishmael, que havia acabado de entrar em meu gabinete

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- Arthur! - ele abaixou-se rapidamente e o copo passou por sobre sua cabeça.

- Ishmael, desculpe-me! Não notei que havia chegado. - controlei o tom da minha voz e abaixei a cabeça sobre mesa, apoiando-as nas mãos.

"Quando eu puser as mãos em você Frederich... Quando eu puser as mãos em você..."

- Está tudo bem? Você parece um pouco irritado essa manhã. - ele tentou fazer com que meu ato de fúria não tivesse quase provocado uma tragédia.

- Está tudo péssimo, Ishmael. Péssimo! - falei sem levantar a cabeça - Tem alguma coisa pior acontecendo? Por favor me diga e depois me deixe sozinho para terminar de morrer afogado em meus problemas.

- Na verdade, vim a pedido de Sua Majestade, a Rainha-Mãe. Ela pergunta se pretende se juntar a ela no almoço?

Levantei um pouco a cabeça e o encarei. Ele ainda estava lívido, mesmo depois de quase acertá-lo com um copo de vidro. Mas sua postura e aparência ainda era de um serviçal a postos, cumprindo sua tarefa.

- Sente-se um pouco. - levantei-me completamente e apoiei a cabeça no encosto da cadeira - Há quanto tempo trabalha conosco Ishmael?

- Há mais de trinta anos, porque?

- Como disse, você me conhece há mais de trinta anos. Quando foi que me viu tão alterado a ponto de quase matar, sem querer, um funcionário? Você já tinha me visto nesse estado? Irritado, furioso, totalmente fora de mim?

- Nunca. Na verdade, nunca o vi nesse estado. Você sempre foi muito tranquilo, como seu pai.

- Exatamente. - girei um pouco a cadeira e me levantei indo na direção do meu lugar usual, entre a janela e as cortinas. - Você não imagina os dias difíceis que tenho enfrentado e os que ainda vou enfrentar. - virei-me para encará-lo - Eu não tenho a menor condição de encarar um almoço com minha mãe. E sei que você entende porque.

- Perfeitamente. E seja o que for, vai passar Arthie. Tenha um pouco de fé.

- Obrigada Ishmael. Eu estou tentando manter a fé. - aproximei-me dele e pousei a mão sobre seu ombro. - E mais uma vez me desculpe! Não vi quando entrou.

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