º ● Capitulo 59 ● º

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POR CELINE

Deixei o palácio de Concordia, às duas da tarde, depois de algumas horas de preparação para o ato religioso da coroação, em direção da Abadia de todos os Santos, mesmo lugar da cerimônia de casamento

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Deixei o palácio de Concordia, às duas da tarde, depois de algumas horas de preparação para o ato religioso da coroação, em direção da Abadia de todos os Santos, mesmo lugar da cerimônia de casamento. As ruas agora pareciam mais lotadas que antes. As pessoas se amontoavam umas sobre as outras, para assistirem a passagem dos carros oficiais que nos transportavam.

Pela ordem hierárquica, o cortejo era encabeçado pelo carro do rei e do príncipe consorte, em seguida o da rainha mãe e por último o da futura rainha, indicando a passagem e divisão do tempo - presente, passado e futuro - para a monarquia.

A frente da Abadia não estava diferente, milhares de curiosos, com faixas, flores se esgueiravam em busca da melhor posição para acompanhar o evento. Sem contar uma nuvem de fotógrafos, repórteres que disparavam seus flashes incessantemente.

Entrei pela porta lateral da abadia e segui direto para o trono, conforme havia ensaiado inúmeras vezes. Enquanto eu caminhava lentamente pela nave lateral, um hino gregoriano era entoado por todos os presentes. Dois coroinhas me ajudaram a ajoelhar-me diante do majestoso assento e fazer uma breve oração antes de me sentar.

O Arcebispo comandante da cerimonia, iniciou proferindo o discurso de reconhecimento da minha monarquia.

"Senhores, eu aqui apresento à vos Celine Maria, sua inquestionável rainha. Portanto todos que estão vindo aqui hoje é para fazer a sua homenagem e vassalaria. Estão dispostos a fazê-lo?"

Um brado uníssono respondeu:

"Sim! E que Deus salve a nossa rainha!"

Nos instantes seguintes representantes de todas as esferas do clero e do governo vieram até mim e o Arcebispo repetiu a mesma pergunta, e eles responderam da mesma forma.

Findo o reconhecimento, foi a minha vez de receber o primeiro símbolo da monarquia: A Bíblia Sagrada. E foi com a mão direita sobre ela e a esquerda levantada que proferi meu juramento:

"Prometo e Juro auxiliar sua Majestade, o rei Arthur Phillip Colbert Emor a governar para o povo deste Reino da Concórdia e dos Territórios pertencentes aos mesmos, de acordo com os estatutos aprovados em Parlamento sobre e às Leis e Costumes dos mesmos. Fazendo com que o rei use seu poder para trazer a Lei e a Justiça, na Misericórdia, em todos os seus julgamentos, a usar o máximo de seu poder para manter as Leis de Deus e da verdadeira pregação do Evangelho, a usar o máximo do seu poder para manter nas Quadras a Religião Protestante Reformada estabelecida por lei, manter e preservar invioláveis ​​a liquidação da Igreja da Concórdia, e da doutrina, e do culto, e da disciplina e governo do mesmo, conforme estabelecido por lei nas Quadras. Preservar os Bispos e o clero da Concordia, e as Igrejas na quais são comprometidos, todos os seus direitos e privilégios, como estabelecido por lei. Eu me comprometo a fazer as coisas que eu prometi fazer antes e irei realizar e manter. Assim Deus me ajude."

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