🥈2° Lugar no Concurso "Mystic Queen" do Projeto Místico (Wattpad).
"Ela herdará um reino que não era seu. E um amor que lhe será negado."
A vida das gêmeas Celine e Celeste está prestes a mudar completamente. Inseparáveis desde a trágica morte de s...
- Era só o que me faltava, Celeste achar que eu tinha intenções com o rei. Eu mal consigo olhar para ele, depois daquela situação constrangedora, piorou imaginar beijando ele. - falei para mim mesmo.
A simples insinuação de que eu pudesse sequer pensar em me aproximar de um homem como aquele, já era absurda, e proferida por quem me conhecia tão bem, beirava ao escarnio e a zombaria.
Obviamente eu não negaria o fato de que o rei Arthur Phillip era um homem bem apessoado. Notei isso, quando olhei para ele, minutos antes de derrubar a bandeja do almoço em cima do homem. Ele tinha os olhos azuis, parecidos com o do irmão, mas seu olhar transmitia tranquilidade, paz, segurança. Diferente da perturbação e intimidação transmitidas pelos olhos do Capitão.
Sorri ao lembrar de sua voz calma, polida, suave... Parecia que ele estava me ensinando o caminho do céu, enquanto me tranquilizava com suas palavras doces. Ele tocou fundo na minha alma quando me desculpou por aquele maldito incidente; senti como se eu fosse envolvida e carregada para um lugar bem distante da confusão da guerra.
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Me permiti pensar que seria muito melhor beijar aquele homem gentil e educado do que aquele grosseirão sem educação nenhuma. O Capitão Emor me dava muito medo, e se fosse da maneira como Celeste descreveu-me uma vez, beijá-lo com certeza não tinha nada a ver com se sentir viva e outras coisas que ela citou. Portanto, se tivesse que escolher beijar alguém Nessa vida, eu preferia que fosse o rei Arthur.
Sentei-me numa pedra, num ponto alto e afastado do acampamento. Lugar que eu havia escolhido para ser o refugio para onde eu fugiria todaa as vezes que quisesse ficar sozinha. Ali eu poderia ficar por longas horas, e ainda assim não desobedecer ao protocolo de segurança, que só permitia o afastamento para até trezentos metros fora do acampamento.
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Assim, segura e protegida pelas forças armadas da Concórdia, respirei profundamente, aspirando o ar calmo e fresco do fim da tarde. No horizonte nuvens escuras em tons de cinza e magenta anunciavam o final de mais um dia, e a brisa suave sugeria uma noite tranquila e refrescante. No céu a lua já ocupava seu lugar, mas ainda brilhava discretamente, se preparando para iluminar sozinha a escuridão noturna, que logo chegaria, com todo seu esplendor.
