º ● Capitulo 04 ● º

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Nota da autora:

Oi Leimoras,

Tudo bem com vocês?

Criei um Instagram para divulgar meus livros. Quem puder e quiser me seguir, fique à vontade. Será um prazer ter vocês por lá.

Meu user no IG é @nataliaartemisescritora

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Agora, vamos ao capitulo.

Boa leitura!

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◤POR CELESTE◢

Naquela noite eu não consegui falar com Frederich. Ele havia desaparecido, como se houvesse sido tragado pela terra. Os relatos de Celine martelando em minha cabeça; então, o Capitão havia beijado minha irmã, achando que estava falando comigo? Interessante!

Voltei para a minha tenda, e pedi que Celine me contasse exatamente o que havia acontecido com ela. E depois de ouvir os relatos, deitei-me em meu colchão e me pus a pensar sobre a maneira que eu poderia usar aquelas informações ao meu favor.

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◤POR FREDERICH◢

A mocinha de Pandora cheirava a encrenca e eu estava muito inclinado a me meter com ela, fosse pelo que fosse.

Girei a tampa da garrafa de uísque e ingeri um longo gole, que desceu queimando por minha garganta. A lembrança de seus olhar assustado veio em minha memória, trazendo com ela uma confusão que eu ainda não tinha conseguido resolver: ela estava diferente do dia que nos encontramos pela primeira vez na clareira. Como poderia ser que ela tivesse me encarado com tanta segurança e destemor enquanto me pedia ajuda e depois se comportar como um bichinho indefeso e reprimido quando fui procurá-la no refeitório?

Sorvi novamente o liquido de cor âmbar, que era minha companhia naquela noite fria e nublada, no meio do nada que era Pandora naquele momento. Não tinha a voz dela cantando sedutoramente no meio da noite. Com certeza eu dormiria mal, e pela manhã estaria com o humor ainda mais afetado.

Era estranho, porque eu não costumava me importar com as minhas oscilações de humor. Mas o fato era, que depois que ouvi Celeste cantar pela primeira vez, dormi profundamente e acordei muito mais disposto no dia seguinte. E constatei isso nas vezes seguintes. Por isso, todas as noites, eu ficava à espreita do momento em que ela sairia de sua tenda e cantaria durante alguns minutos com sua voz grave e sensual algumas canções que me faziam lembrar de uma vida que eu nunca vivi.

Mesmo agora, com quase 30 anos, eu não entendia porque minha vida seguia por uma trilha totalmente diferente da que eu havia imaginado. Cresci longe de casa, e era sempre alvo do desprezo e repudio por parte de minha mãe. Por alguma curiosa razão, minha relação com meu irmão não era das piores, mas sentia que ele se esforçava demais para parecer simpático e cordial comigo.

RAINHA CONSORTEOnde histórias criam vida. Descubra agora