º ● Capitulo 25 ● º

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POR ARTHUR PHILLIP

- Você não vai mesmo me contar para onde estamos indo? - era a terceira vez, em uma hora, que ela me fazia a mesma pergunta

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- Você não vai mesmo me contar para onde estamos indo? - era a terceira vez, em uma hora, que ela me fazia a mesma pergunta.

- Às vezes eu fico surpreso com a sua capacidade de persuasão, mamãe. Exclusivamente quando ela não funciona. - sorri para ela através do espelho e voltei a me concentrar no meu reflexo arrumando a gravata.

- Arthie, você sabe que não gosto de surpresas. Está me deixando angustiada. - ela alisou o tecido de sua saia. Era um gesto que demostrava seu nervosismo. - Não diga que você vai me forçar a aturar a presença de seu casinho anticristão.

Depositei lentamente a escova que usava para pentear os cabelos sobre a bancada e virei-me para encarar seus frios e cruéis olhos acinzentados.

- Por acaso, vou levá-la para conhecer sua futura nora - disparei com o mesmo sentimento que ela havia usado para referir-se a Timby. - Estou tentando lhe agradar, não lhe constranger e parecer um pró-cristão.

Passei por ela em direção ao outro ambiente dos meus aposentos, onde vesti a jaqueta do meu conjunto de calça e paletó.

- Minha futura nora? Vamos jantar com Madeleine? - ela parecia uma poodle alegre com a possibilidade de uns biscoitos - Porque não me avisou antes? Eu teria me vestido melhor.

- Minha futura nora? Vamos jantar com Madeleine? - ela parecia uma poodle alegre com a possibilidade de uns biscoitos - Porque não me avisou antes? Eu teria me vestido melhor

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- A senhora não poderia estar mais perfeita para ocasião, Majestade. - passei o dedo por seu queixo e segui em direção à porta - Vamos?

- Arthur Phillip Colbert Emor volte aqui imediatamente e fale comigo direito.

Ela foi me seguindo e vociferando por todo o corredor, enquanto descia as escadas equilibrando-se nos saltos altíssimos, amparando-se no corrimão. No último degrau ela parou e pousou a mão de maneira teatral sobre o peito. Eu apenas sorri. Ela era mestra em me chantagear e tornar-me seu escravo. Mas especialmente naquela noite, eu me sentia e era dono e senhor das minhas vontades. Seus maneirismos não funcionaram.

- Arthie... Para que todo esse mistério? Não é Madeleine não é? - ela perscrutou-me desconfiada. - Vamos me diga quem é, e crave logo o punhal da traição no meu peito - ela gesticulou o ato.

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