º ● Capitulo 14 ● º

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POR CELESTE

Frederich Carl Jamie Emor.
Frederich Carl Jamie Emor.
Frederich Carl Jamie Emor.
Frederich Carl Jamie Emor.

Eu iria repetir seu nome quantas vezes fossem possíveis, até meu cérebro entender que a proximidade dele era nociva e fazia mal à minha sanidade mental.

Eu iria repetir seu nome quantas vezes fossem possíveis, até meu cérebro entender que a proximidade dele era nociva e fazia mal à minha sanidade mental

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De suas muitas habilidades, a de me confundir e me arrastar para a escuridão, era a sua favorita. Quando ele se aproximava eu perdia a noção, a lucidez e a concentração. Não havia mais nada além da necessidade de me esfregar em seu corpo e iniciar uma sessão de sexo desesperado, urgente, dominante e possessivo.

Virei-me para o lado e pousei a cabeça sobre o meu braço. Eu estava perdendo o controle, o tempo estava passando, minha maior arma não estava sendo eficaz.

Uma lágrima correu do meu olho e morreu no tecido grosso da fronha do travesseiro. E então eu reconheci a minha ingenuidade em achar que conseguiria dominar Frederich usando o sexo como moeda de troca. Ele era um militar, um homem que havia sido submetido à diversas provações e situações que forjaram seu caráter e treinaram suas percepções. Ele era inteligente, logico que perceberia minhas intenções. E eu, apenas uma garota de 17 anos, que achava saber e controlar tudo, me afogando em minhas próprias águas.

Naquela tarde, aleguei indisposição e me recolhi à minha tenda. Eu não queria ver e nem ouvir meu mundo desmoronando.

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POR FREDERICH

O que eu sabia sobre Celeste Verditte, que poderia me tirar desse involucro de responsabilidade que eu estava metido? Porque eu sentia que deveria protegê-la, mantê-la segura e porque todas essas opções apontavam para mim? Celeste não era o tipo de mulher em quem se pudesse depositar confiança. Era astuta, dissimulada, misteriosa. Ela não era como a irmã. Ela era uma tempestade, daquelas que você sabe que está vindo, mas não sabe quando vai passar. Celeste escurece a luz do meu dia, mas ainda assim, eu não consigo não pensar e não me imaginar com ela.

- Fredie?

Fui arrancado dos meus pensamentos com a entrada repentina de meu irmão na tenda. Estranhamente, o tratamento intimo não me irritou como de costume. Eu apenas direcionei os olhos para ele e acenei para que sentasse numa cadeira à minha frente.

- Está tudo bem? Você está com uma cara - ele fez uma careta e esboçou um meio sorriso.

- Sim, sim. Tudo bem. Só estou muito cansado. O que você quer Arthur? - encurtei a conversa, antes que ele começasse a perguntar demais.

- Certo. - ele abaixou a cabeça e quando voltou a levantar, encarou-me dentro dos olhos - Eu queria pedir que continuasse protegendo as irmãs Verditte. Em especial Celine.

- Como? - minha pergunta tinha mais de surpresa que de interesse -

- Fredie, durante esses dias em que eu estive aqui, formei uma amizade muito interessante com a senhorita Celine Verditte. Acabou que descobrimos muitas similaridades de pensamento, e alguns traços da personalidade de Celine chamaram minha atenção e me agradaram muito. Então...

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