º ● Capitulo 65 ● º

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NOTA DA AUTORA

Oi Leimoras lindas do meu coração. Como vocês estão?

Passando aqui rapidinho, para pedir mil perdões por meu sumiço. Tive problemas pessoais, que exigiram a minha ausência. Mas já estou aqui. E vou compensar essa semana (PROMETO).

Estamos na segunda e conclusiva fase de Rainha Consorte. Então, peço que, se por acaso os capítulos ficarem muito longos, vocês me perdoem. Temos muita coisa para revelar, então preciso criar as bases para isso.

Vamos nessa? Tem um capitulo novinho aqui em baixo. É só rolar a pagina!

Cheiro da Naty

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POR CELINE

A conversa entre mim, Clarice e minha sogra estava se estendendo e transcorrendo morosamente. Nada do que Cordélia dizia, parecia interessante para mim ou a rainha de Sosseleine e o sono já estava começando reclamar seu direito.

- Vocês ficariam muito chateadas se eu me recolhesse? Estou um pouco cansada e preciso estar desperta pela manhã para acompanhar meu marido em seus compromissos.

- Eu estava aqui pensando o mesmo, Celine. Me perdõe, Cordélia. Eu estava adorando nossa conversa.

- Eu posso imaginar. - ela sorriu com sarcasmo - A juventude já não tem mais paciencia para ouvir os mais antigos. 

- Cordélia, não me faça sentir uma má anfitriã. - Clarice tentou se desculpar - Eu realmente gostaria de continuar aqui até o amanhecer. Sabe que estou falando a verdade. Mas, como Celine disse, temos compromisso amanhã. Imagina se as rainhas aparecem com olheiras? - ela sorriu um tanto exageradamente - Vamos ser noticias por meses na imprensa.

- No final, você ficou com a razão, Clarice. Ultimamente as rainhas tem sido assunto por muitos motivos. A maioria deles ligados à falta de cumprimento do protocolo.

O comentário de Cordélia se referia ao fato de Arthur ter me dado autorização para dirigir e ter me presentado com um carro. Obviamente a rainha-mãe expôs seu repudio de maneira clara e veemente.

- Bom, eu realmente vou me retirar. Clarice, te vejo pela manhã. - caminhei até ela e nos cumprimentamos - Cordélia, boa noite.

Deixei o gabinete de Clarice e subi as escadas, indo em direção ao aposento onde Arthur estava. Entrei, fechei a porta e reparei que ele já estava dormindo. Parecia realmente cansado, pois não me ouviu chegar e nem beijá-lo antes de seguir para o banheiro.

Depois de um banho rápido, de tirar a maquiagem e fazer minha higiene bucal, o barulho de porta abrindo e fechando rapidamente, me alertou. Deixei a escova de dentes sobre a bancada, fechei meu robe e caminhei na ponta dos pés para fora do banheiro. Observei a silhueta feminina caminhar para o lado oposto onde Arthur estava deitado, despir-se e enfiar-se entre os lençóis. 

Precisei de menos de um segundo para me dar conta de que a silhueta feminina pertencia a Madeleine e que ali estava a execução do plano que ela e Cordélia, haviam arquitetado. Se por alguns míseros minutos, eu tivesse atrasado, não teria a mesma percepção da ardilosidade de minha sogra, com tanta clareza.

Esperei mais alguns minutos, na tentativa de fazer meu corpo desacelerar. Eu estava tremula de raiva e se cedesse à minha vontade, arrancaria com minhas proprias mãos cada tufo daquela cabeleira loira que repousava sobre o peito de meu marido.

Voltei para o banheiro e retirei as flores de um vaso que estava sobre a bancada. Enchi com água e saí devagar do banheiro, parando ao lado da princesa, que parecia adormecida e serena com as mãos sobre o abdomem de Arthur. Virei o vaso de uma vez só sobre ela, arrancando-lhe um grito assustado.

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