conspirados pelo destino

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Pov.Millie

Já tínhamos saído da casa de Caleb, os meninos estavam me levando, quando eu digo meninos eu quero dizer Jack e Noah. Sadie não veio com a gente, ela decidiu que iria ficar mais um pouco na casa de Caleb, Gaten e Lizzy ja tinham ido, e Finn... Finn sei lá, deve ter ficado lá também.

Jack estava dirigindo, Noah no banco do passageiro, e eu estava atrás mexendo no celular e ao mesmo tempo dando risada com eles.

-De verdade, Noah e Finn dão muito trabalho quando bebem. -afirmo dando risada. -poisé, e você gostou desse trabalho, né Millie? -Jack diz me provocando.

Penso em retruca-lo, mandando calar a boca ou algo assim, mas penso melhor e faria pior para deixa-lo sem graça. -E você também, né Jack? -falo o provocando, e Noah que estava bebendo água em uma garrafa quase se engasga.

Jack começa a rir sem graça, e Noah deve ter ficado mais vermelho que um tomate, provavelmente, depois dessa, ele nunca mais iria tocar em algum assunto que envolvia eu e Finn, até porque, depois que ele chegou no quarto, já estávamos longe um do outro, nem mesmo Noah viu.

Isso tudo era apenas besteira de todos, shippando eu e Finn desnecessariamente, as vezes eles acabavam soltando "se Caleb e Sadie se odiavam, e agora estão juntos, porque vocês não podem?". Isso era o cúmulo do absurdo para mim, eles sabiam que esse tipo de pergunta me deixava irritada, e por isso que eles faziam.

Jack chega em minha casa e eu desço, agradeço por ele ter me trago até aqui, mas, antes de ir embora mando um -boa sorte. Já indicando sobre o "casal" Joah.

Pov.Jack

Millie sai e nos deseja boa sorte, sério, mais constrangido do que hoje naquele carro, eu não ficaria, acho que ela gosta de foder total com a relação dos outros quando está no começo, mas tudo bem, isso talvez ajudaria.

Próxima parada era a casa do Noah, eu iria deixa-lo e seguir normalmente para minha casa. Depois daquele beijo, na sala, quase não nos falamos direito, depois que subimos, foi cada um para um quarto, e depois, só trocamos alguns olhares envergonhados. Mas ali... Ali eu literalmente pensei na possibilidade de eu ser 100% gay, eu pelo menos não sabia, estava perdido em meus sentimentos. Antes disso tudo, eu me identificava como bissexual, mas depois do beijo de Noah, senti algo diferente no qual eu ainda estou tentando descobrir.

Agora nós nos encontrávamos em um silêncio constrangedor, ninguém dizia nada, só conseguíamos ouvir a respiração ofegante um do outro, no qual ambos estava pesado. Decido ligar em alguma rádio, para pelo menos a música quebrar com aquele constrangimento todo, mas é aí que eu tinha certeza que o universo estava conspirando contra mim.

Ligo o rádio e começa a tocar You Get Me So High da The Neighbourhood, eu amava essa música, eu amava essa banda. Muitos diziam que conheceu essa banda em um momento perfeito, e que na maioria das vezes, a música dizia exatamente tudo que estava acontecendo na vida da pessoa, já eu... Eu nunca ouvia as músicas deles pensando em alguém, pelo menos, não ainda. Mas depois... Quando eu começei a ouvir ali dentro do carro, com Noah ao meu lado, eu senti algo diferente, meu estômago ficou totalmente embrulhado.


Ali foi o ápice. Fala sério! Que que é? Chuva de constrangimento hoje? A letra não estava facilitando essa nova "relação" Entre mim e Noah, enquanto ouviamos a música, prestávamos atenção na letra, e puta que pariu. Nesse momento eu me encontrava fodido por completo, queria enterrar meu rosto em um buraco e não sair dali nunca mais. Não consegui olhar para cara de Noah, mas tinha certeza que ele estava vermelho como um tomate.

the bitch - fillieOnde histórias criam vida. Descubra agora