• Lili •
Assim que eu abri a carta, alguém abre a porta e eu olho para a mesma, era a Cami. Ela sorri com os olhinhos cheios de lágrimas e vai até minha mãe, à abraçando e depositando alguns beijos no rosto dela.
Cami: Eu senti muita à sua falta tia.- Ela diz enxugando suas lágrimas, eu acabo sorrindo com a fofura que a Cami está. Ela se senta à meu lado e me olha.- O que estava prestes à fazer?.- Ela ainda limpava as lágrimas que insistiam em cair.
Eu: Iria ler a carta do Cole para mamãe, mas já que está aqui você também pode dar sua opinião sobre o assunto.- Ela assente e eu sorrio para as duas.
Li a carta detalhadamente, pausadamente para que eu não viesse à chorar. Camila estava chorando e eu vi lágrimas escorrendo pelo rosto de minha mãe, então acabo derramando algumas também. Assim que eu acabo a carta, Cami me olha com uma cara estranha.
Eu: O que foi? Acha que eu deveria assinar o divórcio?.- Pergunto meio preocupada com a sua reação estranha.
Cami: Não é isso, eu só estou um pouco confusa. Do que exatamente o Cole quer te proteger?.- Ela pergunta e eu começo à me questionar também, releio a carta e literalmente ele diz que quer me proteger.
Reviro em minha mente cada canto do que eu precisaria de proteção ou algo do tipo. A única coisa que eu lembrei foi de Bree e Hart estarem estranhos estes últimos tempos, como por exemplo chegarem juntos à minha casa, o Hart saber do Cole e da Bree, o jeito com que o Cole tem me puxado para perto e logo depois me afastado. Me levanto com tudo e a Cami se espanta.
Eu: Preciso fazer algo. Por favor cuida da mamãe okay? Não sai do lado dela por nada. Se quiser pode chamar o Kj.- Falo já saindo pela porta e ela assente.
Saio correndo do hospital e vou até a rua, onde paro um táxi e peço para ele me levar até o apartamento de Cole. Por sorte eu fui lá uma vez, antes do casamento quando estávamos decidindo onde morar, e eu espero por Deus que ele esteja lá.
Assim que o carro para eu pago o motorista e saio às pressas do carro, entro no prédio e vou até o elevador, mas o porteiro me informa que está fechado para limpeza, então eu tive que subir as escadas, me pergunto o por quê de eu ter insuficiência respiratória ne um momento desses. Chego no décimo andar quase morta, mas mesmo assim não desisto de tentar ir o mais rápido possível.
Bato na porta que demora uns cinco minutos para ser atendida, assim que ela é aberta, tenho a visão de Cole sobre mim.
Cole: Lili?.- Ele pergunta e eu já vou entrando e me sento no sofá.
Eu: Preciso de água.- Falo ofegante e o mesmo vai às pressas até a cozinha.
Cole volta com um copo de água e me entrega, logo após se sentando à meu lado. Termino de tomar minha água e coloco o copo em cima da mesinha de centro.
Cole: Okay, pode me explicar por que está assim? Aconteceu alguma coisa?.- Ele pergunta preocupado e eu tiro sua carta do bolso.
Eu: Do que você precisa me proteger?.- Pergunto entregando à carta para ele, então ele desvia o olhar.
Cole: Não sei porque escrevi isso. Mas provavelmente, quis falar da imprensa.- Ele tenta disfarçar e se levanta, mas eu me levanto e seguro sua mão.
Eu: Não faz isso tá? Não mente pra mim. Que tipo de lavagem Bree e Hart fizeram com seu cérebro?.- Ele me olha e fica me encarando por alguns segundos.
Cole: Eu não queria estragar a sua vida e a da sua mãe mais ainda.- Ele me diz com um peso na voz.
Eu: Poderia ter me contado Cole, a gente iria pensar em algo.- Falo e ele assente fraco.
Cole: Eu não suportava a ideia de saber que alguém poderia te machucar, só por estar comigo.- Ele segura minha mão, então eu não me contenho e o abraço fortemente. Cole retribue, então me sinto aliviada, por saber que não era falta de reciprocidade.
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Meio Marido, Meio Advogado - SPROUSEHART
FanfictionLili Pauline Reinhart é filha de um casal lésbico que foi assassinado por seres humanos homofobicos. Ela era destinada a casar-se com um homem mimado de uma moça amiga da família, mas se recusa. Para se livrar de seu casamento arranjado, ela terá qu...