1/4
• Lili •
Eu: Não iria contar, mas não é o que você está pensando.- Eu digo olhando Cole e levantando logo em seguida.
Cole: Fala sério! Eu não vejo motivos de você me esconder um enjoo. Lili, pode ser um bebê sabia?.- Fico um tempo calada, fecho os olhos e respiro mas depois de um tempo volto à olhar Cole.
Eu: Sim, pode ser um bebê ou não. Tem tanta coisa acontecendo que eu não queria, e nem quero deixar ninguém preocupado ou criar expectativa errada.- Ele me olha e se levanta, caminha até mim.
Cole: Não tem nenhuma fase ruim que um filho ou uma filha com você não possa melhorar.- Ele fala todo meigo enquanto envolve minha cintura em seus braços.
Eu: O que a gente vai fazer?.- Solto um riso, coloco meus braços em seu ombro e fico o observando.
Cole: Vamos no médico amanhã, se tem mesmo um filho nosso aí dentro, a gente precisa começar à cuidar dele logo.- Ele sorri e então eu faço o mesmo. Nos abraçamos e ficamos daquele jeito por um longo tempo.
Acordei no outro dia e vejo que Cole não está mais do meu lado. Me levanto lentamente e vou até o banheiro, faço minhas higienes pessoais e escovo os dentes. Vou até a cozinha onde vejo Cole cozinhando, fico o observando encostada na batente da porta, até vir o maldito enjoo novamente. E lá vamos nós mais uma vez igual maluca para o banheiro.
Cole: Vida? Você está bem Lil?.- Ouço ele gritando da cozinha. Logo vejo ele entrar pela porta. Dou descarga e começo a chorar.- Lil? Por que você está chorando?.- Ele se junta à mim, me abraçando.
Eu: Isso é nojento.- Digo secando minhas lágrimas e ele ri.
Cole: Vamos comer e ir no médico logo tá bom?.- Ele me dá um selar na testa e se levanta me pegando no colo.
Comemos o que Cole havia preparado, e sou obrigada à dizer que estava simplesmente muito gostoso. Assim que terminamos de comer, tomamos um banho e fomos para o hospital.
Eu: Amor? Eu já falei da minha horrível sensação de estar sendo observada à todo momento?.- Pergunto assim que saímos da garagem com o carro.
Cole: Não havia falado. Vamos prestar mais atenção nisso.- Ele diz olhando para um lado e para o outro. É assim que eu fico sempre que estou tentando achar quem está me espionando?
Logo chegamos no médico, não demorou para sermos atendidos. Eu falei sobre o que estava sentido para o doutor e tudo mais, então ele pediu para fazer alguns exames. Cole ficou com frescura pois não queria ver eu tirando sangue, segundo ele isso era aterrorizante.
Após alguns exames nós fomos para sala de espera e ficamos lá, depois de mais ou menos duas horas o doutor nos chama novamente. Estávamos sentados em sua sala, esperando ele vir.
Doutor: Então casal, aqui estamos.- Ele diz entrando na sala e sentando em sua cadeira.- Aqui podemos ver que a saúde da Lili está na porcentagem que sempre esteve.- com isso ele quis dizer que eu nunca estive bem.- Mas, agora ela irá ter de se cuidar em dobro pois vai ser mamãe.- Ele diz empolgado, eu e o Cole nos olhamos sorrindo e logo nos abraçamos.
Eu: Meu Deus, não acredito.- Já estava chorando, ainda abraçada com Cole.
Doutor: Parabéns!.- Dava para ver um sorriso em seu rosto.- Lembrando que você precisa marcar o pré natal, imagino que vá fazer em alguma maternidade.- Assinto. E ele sorri.
Cole e eu saímos do hospital com os exames nas mãos, estávamos felizes e nada poderia estragar este momento. Entramos no carro, ficamos nos olhando por um bom tempo ainda com sorriso no rosto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meio Marido, Meio Advogado - SPROUSEHART
FanficLili Pauline Reinhart é filha de um casal lésbico que foi assassinado por seres humanos homofobicos. Ela era destinada a casar-se com um homem mimado de uma moça amiga da família, mas se recusa. Para se livrar de seu casamento arranjado, ela terá qu...