O Mistério de Anastasia

Ele irá se arrepender de ter retornado

Estou postando o mais rápido possível porquê está parecendo que o mundo vai acabar logo logo kkk. Então, por favor, votem e comentem para que eu possa postar o mais rápido possível. Vem aí uma "surpresa" para vocês.

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— Bom dia, professora McGonagall.

A mesma virou-se para deparar-se com a aluna parada atrás de si. Apesar de todo o transtorno que causou dentro dela, Minerva não deixou de notar que ela parecia tão polida como sempre.

Ao vê-la ali tão próxima de si, Minerva ficou entre a vontade de esbofetea-la e abraça-la. Mas como a mulher controlada que era ficou apenas na vontade mesmo.

— Petrov, foi muito bom a senhorita ter nos dado o ar de sua graça finalmente ontem na hora do jantar, depois de ter ficado desaparecida por mais de um dia. — disse sarcasticamente. — Eu poderia saber onde esteve, ou isso não pode ser revelado?

— Eu estive no castelo o tempo todo. — soou fria. — Tive um ataque de enxaquecas, causada por dores nas costas... Entenda, suponho que eu tenha herdado isso de minha mãe. Ela tinha crises de enxaqueca horríveis. Eu apenas procurei um lugar afastado para descansar, perdi a noção do tempo e só fui aparecer ontem no jantar.

— E esse corte em seu rosto?

— Ah, eu estava tão atormentada que nem faço ideia de como o consegui. Estou tratando dele normalmente, já que a magia não me ajuda com a minha hemofilia.

— E você se sente bem agora?

Anastasia assentiu.

— Ótimo. Eu iria retirar pontos da Gryffindor, mas levarei em conta o seu frágil estado de saúde.

— Eu agradeço.

— Mas Petrov...

— Sim, professora?

— Quando tiver uma de suas crises de saúde procure pela Madame Pomfrey. Você pode até ter cuidado de si mesma durante todos esses anos, mas nunca é um sacrifício assim tão grande buscar por ajuda. Entendido?

— Sim. — respondeu a contra gosto. — Poderia devolver a minha caixa e o meu anel?

Anastasia entrou correndo em seu dormitório, jogou a caixa sobre a cama, pegou o anel e se trancou no banheiro.

Ela jogou o anel no chão que se transformou na grande cobra negra que não fez nenhum movimento, apenas ficou encolhida onde o anel tinha sido jogado.

— Onde você estava?

Pela primeira vez em sua vida, Anastasia sentiu o frio atingir sua espinha quando Iris falou com ela. O tom da cobra não era o mesmo descontraído e brincalhão de sempre, agora era baixo e ameaçador.

Anastasia respirou fundo.

— Ele realmente voltou, Iris. Rasputin voltou e eu estive com ele.

Ela mal tinha terminado de falar quando Iris avançou, rápida como uma bala e cravou suas presas na mão de Anastasia que gritou com o susto e com a dor.

— QUAL O SEU PROBLEMA?

— MEU PROBLEMA? VOCÊ ME DEIXA PARA TRÁS PARA IR SE ENCONTRAR COM AQUELE FILHO DA PUTA QUE É A PESSOA QUE MAIS TE ODEIA E A QUE MAIS QUE QUER TE VER MORTA NO MUNDO E QUEM TEM PROBLEMA AQUI SOU EU? REALMENTE, ANASTASIA?

— Não grite comigo-. — Anastasia pediu, verdadeiramente magoada. Iris nunca tinha gritado com ela.

— NÃO GRITAR COM VOCÊ?! EU QUERO ESGANAR VOCÊ! — berrou ainda mais alto. — O que ele queria? Ah, eu sei, ele quer você morta. E pelo visto ele tentou, vejo esse corte em seu rosto.

— Sim, Iris, sim. Rasputin quer me ver morta. É o que ele sempre quis, mas nunca conseguiu e nem vai conseguir.

— E se conseguir?

— Ele falhou seis vezes. Ele não consegue. Não contra mim.

— Pare de dizer essas coisas! Sempre que as diz acontece exatamente o contrário... E a caixa?

— Nela tem uma das tiaras da minha mãe. Eu não sei como ele tinha, mas ele me devolveu.

— Eu não sei como ele conseguiu retornar a vida

— Ele está preso no limbo, Iris. Ele fez um acordo e matou muitas pessoas para conseguir sua vida e o relicário de volta. — explicou.

— M-mas você o derrotou em 1926. Matou a ele e destruiu o relicário. — disse, não querendo acreditar no que a outra lhe relatava.

— Eu nunca matei ninguém. — Anastasia defendeu-se, fazendo uma careta no processo. Ela podia ser o que fosse, mas não era uma assassina.

— Você o matou quando destruiu o relicário. Ele vendeu a alma dele por aquele relicário, e se o relicário fosse destruído, ele seria levado e condenado por aqueles a quem vendeu sua alma. Nós sabemos disso porque nós presenciamos isso.

— Eu sei...

Iris suspirou e se aproximou de Anastasia, enrolando-a em um abraço.

— Eu estou feliz que esteja bem, mas por favor, nunca volte a fazer isso de novo. Nós somos uma dupla. Estarei contigo até o fim, por mais difícil que seja.

— Sei disso. — disse, afagando suas escamas.

— O que vai fazer, Anastasia? O que pretende?

— Tornarei a destruí-lo. Eu fiz isso uma vez e sei que conseguirei fazer novamente, mas dessa vez será definitivo. Eu farei justiça por aquele desgraçado ter destruído a mim e a minha família. Nem que isso demore mil anos, Iris, mas eu vou destruir Rasputin de uma vez por todas, nem que isso seja a última coisa que eu faça em minha vida. Rasputin irá se arrepender de ter retornado do inferno.