Capítulo fraco
Mas o próximo tem que tem 🌚— Vaca, brega, palerma, vadia de mer-
— Iris, você quer parar?!
— Olha, Anastasia, se não vai me deixar dar umas mordidas naquela porca premiada pelo menos me deixe extravasar minhas opiniões sobre ela.
— Então faça isso na sua mente e não na minha.
Iris murmurou reclamações - e provavelmente mais xingamentos contra Umbridge -, que ela não conseguiu escutar. Não que discordasse de Iris ( ela nunca admitiria isso ), mas ofender quem lhe chateava não resultava em nada.
— As vezes um murro na cara te trás um pouco de paz de espírito.
— Iris!
— Tá bom, parei, parei.
Anastasia respirou fundo ao parar na frente da porta da sala de Umbridge. Ela substituiu sua expressão cansada pela de frieza e indiferença e bateu suavemente na porta.
— Entre.
O estômago de Iris deu um revirar violento ao escutar aquela falsa voz melosa. E Iris quase morreu vomitando suas tripas para fora ao ver a decoração do ambiente.
— Parece a visão do inferno. Anastasia me leva embora, eu não tô bem não. — suplicou.
— Boa noite, Srt. Petrov.
Anastasia teve que captar de onde a voz vinha, porque a mulher, em suas roupas cor-de-rosa, estava camuflada na sala, parecendo que era uma poltrona feia e gorda e não uma mulher feia e gorda.
Anastasia assentiu silenciosamente para ela. Não era uma boa noite.
— Sua reputação a precede, Srt. Petrov, não gosta de falar, mas não há motivo para ser mal-educada.
Em momento nenhum Dolores tirava do rosto o sorriso falso e nunca deixava falhar o tom meloso. Anastasia a detestava. Esse era mais um dos motivos para fazê-lo.
Ao ver que a Gryffindor nada falava, Dolores desistiu.
— Muito bem, sente-se. — disse, indicando uma mesinha forrada com uma toalha rosa com flores horríveis bordadas. Encima da mesa havia um folha de pergaminho. Claramente ela teria que escrever uma frase uma porção de vezes, todas as vezes que aquela mulher quisesse.
Tudo bem. Anastasia pensou. Já havia passado por isso antes, muitas vezes na verdade. Afinal, ela sempre estava de castigo na infância.
— A Srt. vai escrever umas frases para mim hoje.
Quando Anastasia levou a mão para dentro das vestes, Umbridge interrompeu antes que pudesse retirar alguma coisa.
— Não, não com a sua... caneta. — Anastasia notou ali que Dolores desprezava-a ainda mais, e isso apenas por preferir uma caneta a uma pena. — Vai usar uma pena especial que eu tenho.
Não adiantaria dizer que não gostava de escrever com penas, então Anastasia nem tentou. Nisso, Dolores a entregou uma pena longa e preta, com uma ponta muito afiada.
— Ótimo, ela te deu uma pena de urubu. Espero que pelo menos esteja limpa. — Iris disse com impaciência, e foi aí que a cobra notou que Anastasia analisava a pena.
— Quero que escreva; Nunca mais serei insolente.
Mas Anastasia não se mexeu, e ela não perguntou por tinta e nem quantas vezes deveria escrever como Umbridge esperava que ela fizesse. Anastasia continuava ali, sentada em silêncio, analisando a pena entre os dedos.
— Você não me escutou?-
— Uma pena de sangue? Realmente? — Anastasia se levantou tão rápido que sua cadeira caiu com um baque.
Dolores, apesar de cruel e sem tirar aquela expressão nojenta da cara, sentiu um mal-pressentimento dentro de si.
— É isso que faz quando alguém vai contra os seus ideais? Principalmente crianças? Vocês os tortura porque tem um pouquinho de nada de poder? Desde o momento que pus meus olhos em você soube que você era podre, Dolores, mas não sabia o quanto até essa noite.
— Escute aqui sua-
— Eu aconselho que meça suas palavras, professora. Eu posso parecer apenas uma sangue-ruim arrogante, mas eu sou muito mais do que isso. Você não ouse me desafiar.
Anastasia começou a avançar passos e Umbridge a recuar, quando se lembrou de sua varinha, ela a sacou mas como com um feitiço não verbal a mesma voou de sua mão. Ela olhou para Anastasia com uma expressão de choque. O medo brilhou nos olhos da mulher, enquanto a loira a encurralava contra a parede.
— Está com medo? Não se preocupe. Eu não vou ser baixa e lhe torturar da mesma maneira que pretendia fazer comigo.
— Estou lhe avisando, Petrov, você e suas ousadias não ficarão sem punição. Afaste-se de mim agora mesmo e sente-se naquela cadeira para receber sua detenção, e talvez eu possa fingir esquecer essa cena de hoje. Eu aposto que você é uma enviada de Dumbledore. Ele e a ralé que é contra ao bem maior.
— Bem maior? Qual bem maior? Enganar descaradamente todo o mundo bruxo? Com afirmações cegas de que Voldemort não retornou.
— Ele- e já ia começar aquele maldito teatro.
— Não vou perder meu tempo discutindo com a senhora. É assim. Pessoas estúpidas e alienadas acreditam só naquilo que querem, ou em quem os fez uma lavagem cerebral. Não adianta convencer ou brigar, os tolos acreditam naquilo que os levará a ruína. Continue com sua ignorância, professora. Ela lhe caí muito bem. — olhou-a com desprezo. — Mas saiba que ela vai ser a razão da sua morte. Ela ou a sua arrogância em achar que sempre vai poder fazer o que te dá vontade.
Dolores permaneceu muda, muitas coisas passando por sua mente naquele momento.
— Apenas lhe aviso, — e se aproximou mais, quase colando suas faces. — fique longe de mim.
Anastasia deu as costas, mas antes de sair disse por cima do próprio ombro;
— É bom que tenha entendido que eu não vou voltar para uma próxima detenção.
— VOLTA, VOLTA, VOLTA... EU VOU DESPEDAÇAR AQUELA FILHA DA PUTA EM PEDAÇOS AGORA MESMO. — Iris berrava, o ódio a consumindo. — COMO ELA SE ATREVE A TE TORTURAR?!
— A tentar me torturar. — corrigiu.
— DÁ NO MESMO.
— Iris se você não parar de gritar nesse exato momento eu vou colocar você pra dormir dentro de uma privada.
— Eu estou impressionada que você a enfrentou. — resmungou.
— Eu não estava afim de ter uma crise de Hemofilia logo no meu segundo dia de aula. E além do mais, aquela mulher... ela me irrita. Os outros, são cruéis e odiosos cara a cara, sem máscaras, já ela é falsa. Isso me faz detestá-la ainda mais. — suspirou. — Espero que o recado tenha ficado bem-dado.
— É o que eu espero. — Iris disse ameaçadoramente.
Próximo capítulo...
Aiai
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O Mistério de Anastasia
Fanfiction- A nossa visita se deve ao fato de que você possuí uma vaga em Hogwarts. - O corpo dela enrijeceu como pedra com as palavras de Dumbledore. Ela era uma bruxa, não nasceu daquele jeito, mas ela era. Mas ela não era uma criança, era adulta. Não poder...