Cedo ou Tarde

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~risada maléfica~
aproveitem o capítulo

~•~

Harry estava com mais problemas do que nunca, e ele nunca havia sequer cogitado que poderia ter ainda mais. Ele observava Edwiges sumir no céu, tinha acabado de enviar uma carta para Almofadinhas, e esperava uma resposta o mais rápido possível. Foi para a cabana de Hagrid, para constatar, novamente, que o amigo não tinha retornado, seu coração ardia de preocupação quase tanto quanto sua mão ardia de dor.

Ah, aquela maldita. Harry não acreditava sob nenhuma circunstância em violência contra uma mulher, mas Umbridge merecia uma lição, e qualquer pessoa em sã consciência concordaria com ele.

Se ele pudesse pelo menos falar com Ariana. Claro que preferia conversar pessoalmente com ela, tocá-la, sentir seu doce cheiro... beijá-la. Mas em sua atual situação que era não conseguir nem se corresponder por cartas, a ideia lhe parecia a melhor coisa do mundo.

As atenções de Harry por Ariana se acabaram quando Harry se deu conta que havia entrado dentro da Floresta e lá se encontrou com Luna Lovegood com quem teve uma boa e sincera conversa.

— Ora, se eu fosse Você-Sabe-Quem, ia querer que se sentisse isolado de todos, porque se você estiver sozinho não vai ser tão ameaçador.

Harry encarou Luna profundamente, processando suas raras e impressionantemente sábias palavras. Ele escutou um galho estalar, virou-se rapidamente e viu, por entre as árvores, uma cabeleira loira ao longe.

— Até mais, Luna. — e foi a passos largos atrás da loira.

— Até logo, Harry Potter. — acenou alegremente e voltou a alimentar os Testrálios.

Harry se mantinha em uma distância segura, de modo que ele pensava que ela não iria percebê-lo. Ele não tinha razão nenhuma para estar atrás de Anastasia. Ela era... da maneira dela, uma caminhada pela Floresta Proibida devia ser um hobby. Mas ele não tinha nada mais para fazer, ignore a imensa pilha de deveres, e os problemas sempre o atraíam, era o que as pessoas diziam.

— Sinto um pressentimento ruim. — Harry escutou ela dizer para si mesma. — Como se tivesse alguém me observando.

Harry se abaixou rapidamente, Anastasia estava conversando sozinha, e ele estranhou muito. Será que ela era tão solitária ao ponto de ter que falar sozinha?

Ela olhou na direção dele, analisou, desistiu e tornou a seguir seu caminho e Harry a acompanhou.

Anastasia ia cada vez mais para dentro da floresta e o garoto a acompanhava como um ladrão prestes a por seu roubo em ação. Até que ela parou.

— Potter eu sei que você está aí. — o sangue dele gelou. — Potter! — e ele saiu do meio das árvores, revelando-se para ela. — Por que está me espionando?

— E-eu não.

— Você está me seguindo há quase meia-hora. Não sou tola. Se quer arranjar uma desculpa que pelo menos ela seja descente, dessa maneira você insulta a minha inteligência.

Harry permaneceu mudo.

Um barulho de galho sendo partido pôs os dois em alerta como se tivesse sido o grito de uma alma penada.

— Bons sonhos, Potter. — disse baixo, como se só para ele escutar e de repente um forte feitiço o atingiu, lançando-o com extrema força para trás, nisso Harry perdeu a consciência e não se lembraria de nada ao acordar.

Uma hora antes

O Lord das Trevas andava de um lado para o outro de maneira ansiosa que só havia acontecido durante sua espera para o nascimento de seu primogênito. Ele estava mergulhado na angústia de um grande impasse que era; ir ou não ir atrás de Anastasia?

O Mistério de Anastasia Onde histórias criam vida. Descubra agora