𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟏𝟐: Desculpas

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Capítulo revisado, qualquer erro encontrado, me avisar por favor.

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𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟏𝟐: Desculpas

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Galera só para vocês terem ideia da situação que me encontro, eu estou no hospital com os meninos com caras de enterro, e olha que todos estamos vivinhos da Silva que até o Madara ficaria com inveja.

Reviro os olhos para aquela palhaçada, concentrada na quantidade de soro que me deram, 58 bolsas vazias. Como eu tomei essa quantidade em tão pouco tempo?

Acabei de abrir os olhos, e tenho certeza que só se passou algumas horas. Consigo ver o sol bem fraco pela janela, o que significa que mal deve ser 5, 6h da manhã.

–Então os feridos acordaram?! –Um velhinho entra junto com um outro cara, seu olhar passa por mim, que desmaiou de exaustão, e zero feridas.

–Gran Torino!! –Deku chama o velho com um sorriso alegre no rosto.

–Ei vovô era desnecessário vocês terem me feito ficar, eu só sofri um arranhãozinho de nada. Eu deveria ja ter recebido minha alta. –Eu digo sentada, comendo um pudim que ganhei. Eu odeio hospitais, não existe nenhuma memória boa nesse lugar. Eu prefiro mil vezes passar a noite em um cemitério do que aqui.

–Garoto, tenho muitas reclamações a fazer. –O velho diz indo na direção do Izuku, ignorando minha fala.

–Ah, me desculpe.

–Antes disso, você tem visita, o delegado de policia Kenji Tsurugamae. –Um cachorro adulto entra, e quando digo cachorro adulto quero dizer um homem com rosto de cachorro, cara é bizarro ver isso pessoalmente, to me segurando pra não pular nele, pois é estranhamente fofo.

–Vocês devem ser os alunos da U.A. que derrotaram o assassino de heróis.

–Sim. –Respondemos todos ao mesmo tempo.

–Com relação ao assassino que prendemos, ele tinha ferimentos graves, queimaduras e ossos quebrados e está recebendo tratamento sob guarda estrita. Au! –Ti fofinho ele latiu, aaaaah. –Como vocês são alunos da U.A. já devem saber que quando super-poderes ainda se tornavam comuns, a polícia priorizava liderança e regulação para garantir que não fossem usados como armas. Foi nesse meio tempo que a profissão de Super Héroi surgiu. Au! –Aiiiii, de novo, se ele fizer isso de novo eu pulo nele. –Para um individuo usar a força e poder que podem facilmente matar os outros, ações normalmente reprováveis passaram a ser oficialmente reconhecidas, graças aos primeiros super-heróis que seguiram essa ética e as regras da profissão. Au. –Eu dou um pulo quase indo na direção do delegado mas o Shoto me segura e eu choramingo. –Mesmo contra um assassino, quando indivíduos não licenciados ferem alguém sem instruções de responsáveis ou supervisores, há uma clara violação das regras. Vocês quatro e os super-heróis profissionais Endeavor, Manual e Gran Torino precisam receber uma punição rigorosa.

–Mas nós quase morremos sabia? Dá um desconto tio, por favor? –Eu digo estendo minhas mãos como se estivesse rezando.

–Um momento, se o Iida não agisse, o Native teria sido assassinado, se o Midorya não tivesse aparecido, os dois estariam mortos!!! Ninguém percebeu que o assassino de super-heróis tinha aparecido!! Devíamos ter seguido as regras e assistido pessoas morrer? –O Todoroki diz p da vida e eu percebendo o clima tenso sento na cama pegando meu pudim que o hospital deu.

–Está dizendo que se der tudo certo, é correto distorcer as regras? –O detetive diz com um olhar 47 (olhar que parece que vai matar a pessoa)

–Salvar as pessoas não é o trabalho de um super-héroi?! –O Todoroki grita em plenos pulmões.

Putz, estou em BNHA?!Onde histórias criam vida. Descubra agora