𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟏𝟓: Partiu delegacia

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Capítulo revisado, qualquer erro encontrado, me avisar .

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𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟏𝟓: Partiu delegacia

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Faço pequenos desenhos circulares no chão, de frente da minha casa, me sentindo o próprio Naruto. Aquele pensamento bizarro que eu tive ontem, "mate-a", foi um pensamento intrusivo ou eu estou ficando realmente lelé da cuca? O meu sobrenome não é muito comum do Japão, então como aquela empregada pareceu reconhecer ele, e até mesmo pareceu admirada em como eu me parecia com alguém? Será que eu vou aqueles problemas de dimensões onde alguém me trouxe para cá com segundas intenções?

Porra, eu não quero me envolver nessas merdas. 

Eu não me importo como vim para cá, só sei que não quero ir embora, quero permanecer vivendo como agora, me divertindo, curtindo com os amigos, criar uma carreira foda sem me importar com o passado.

–Será que vou mesmo ser obrigada a procurar informações dos meus benfeitores e os seus motivos? –Me questiono, dando um longo suspiro desanimado. Termino meu desenho, da bandana de Konoha e tênis brancos pararem frente a mim. Subo meus olhos para o indivíduo.

–Aconteceu alguma coisa? –A voz do garoto soa suavemente, seu questionamento parece estar envolta de preocupação. Provavelmente porque ele não precisou me ligar quinhentas vezes para eu acordar, ou teve que ficar me esperando do lado de fora. Algumas vezes ele foi embora me deixando para trás.

–Me desculpe, Shoto. –Digo com uma vontadezinha de chorar enquanto fico em pé, mas engulo o nó que estava se formando para explicar o motivo. –Ontem eu perguntei ao Aizawa-sensei quem eu havia machucado, e ele disse que era você... Me desculpa mesmo, Shoto. Eu ainda não sei o que sou capaz de fazer e muito menos tenho controle sobre, eu fiquei tão nervosa com...

–Yumi... Acalme-se. –Shoto toca o meu ombro, e percebo que seus olhos seguiram em direção das minhas mãos. Novamente aquela fumacinha vermelha se faz presente, me contornando em um abraço quente. Eu não sei se estou perdendo o controle ou se estou sendo confortada. –Acidentes como aqueles acontecem o tempo inteito, por isso a Yuuei é a melhor escola do Japão, um dos seus principais objetivos é nos ajudar a lidar com nossas quirks.

Sinto um aperto reconfortante em meu ombro, e suas palavras me ajudam a confortar o coração. Eu odiaria perder um amigo como o Shoto, a paciência dele comigo e o cuidado me fazem lembrar um pouco o Yuki.

–Eu te machuquei? –Pergunto, o encarando diretamente nos olhos, seus olhos expressam tanta calma e serenidade, que sinto minha respiração voltar a regular. O garoto nega com a cabeça, e me faz começar a andar, para não atrasarmos. –Ótimo, agora vamos falar de coisa boa, fofoca do dia. Sabe a Tempestade do Paraguai? Eu gravei ela dizendo...

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Cheguei na sala de aula com o Todoroki e nos deparamos com uma zorra de pessoas, a Mina, Eijiro, Denki e Sato estão com uma aura depressiva, que chegava a ser deprimente para as pessoas ao redor, fiquei até preocupada.

– O que está rolando aqui? – Eu pergunto e jogo minha mochila na minha carteira e cai bonitinha em cima da mesa, e eu faço um yes com as mãos. – Touchdown!!

– O que é touchdown? – A Mina pergunta saindo da aura depressiva com um ponto de interrogação na cabeça.

– É uma palavra usada no futebol americano quando eles marcam pontos..... eu acho. – Eu explico mas a última parte eu falo baixinho.

Putz, estou em BNHA?!Onde histórias criam vida. Descubra agora