Betha High

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TAEHYUN_ON

Saímos do refeitório e fomos para o banco de sempre, Beomgyu disse que as pessoas não se sentiriam confortáveis vendo uma pessoa sendo morta em quanto comi.

Beomgyu explicou tudo, Yeonjun olhou sério para Beomgyu, pensei que ele iria bater nele mas ele só saiu. Soobin se levantou para ir atrás dele mas eu segurei em seu braço o fazendo ficar.

- Ninguém vai atrás dele?- Pergunta Yeji preocupada.

- Não. Quando Yeonjun está com raiva nunca se deve chegar perto. Eu realmente aconselho a todos a não chegar perto do Yeonjun quando ele está com raiva. - Avisa Hueningkai.

Juyeon parecia pensativo e com raiva, Beomgyu olhou para ele com medo.

- Beom, qual foi a primeira coisa que eu te disse quando você se instalou no nosso quarto?- Pergunta Juyeon sério.

Eu realmente estou com medo do Juyeon, ele está tão sério, seu olhar é tão profundo.

- Prazer em te conhecer?- Fala Beomgyu se encolhendo e Juyeon respira fundo.- Tá...- ele cede.- Nunca minta para mim.

- Você sabe que eu odeio mentiras Beom, e qualquer coisa envolvendo mãe e filho é muito importante, eu me importo muito pois não tenho mais a minha.- Beomgyu arrega-la os olhos para Juyeon.- Esse papo da carta foi o que me fez me arriscar invadindo a sala da líder do Grêmio pois eu queria muito de volta a que minha mãe me deixou antes de mim abandonar. Se alguém descobrir eu posso ser expulso do Grêmio ou até mesmo da escola por roubo.

- Juyeon me desculpa.- Fala Beomgyu triste.

- Se está acontecendo algo estranho, se tem alguém implicando com vocês era só falar para a Dahyun, ela nunca exitou em ajudar alguém da forma mais justa possível. - Enquanto Juyeon falava Beomgyu não levantava a cabeça. - Eu só quero que você mais minta para mim ou descumpra uma promessa, se você prometeu você cumpra. Você tem que medir suas mentiras, você acaba machucando pessoas e dessa vez foi seu melhor amigo. Eu só quero que você me prometa que nunca mais vai fazer isso.

- Prometo. - Fala Beomgyu ainda cabisbaixo.

- Ok, agora vai atrás do seu amigo e cuide dele. Você tem que preserva-lo, ele é importante assim como todos os seus amigos. - Beomgyu faz um sim com a cabeça e vai atrás de Yeonjun.- Agora, vocês podem me dizer com mais detalhe o que está acontecendo? Estou disposto a ajudar. - ele fala e todos nós sorrimos.

- Você está realmente bem Juyeon?- Pergunta Sihyeon preocupada.

- Sim, não se preocupe.- ele sorri para ela que o olha com brilho nos olhos.

Por que eu sinto algp forte vindo deles dois? Não sei ao certo mas quando os vejo junto sinto um tipo de força muito grande vindo deles dois.

BEOMGYU_ON

Saí correndo atrás de Yeonjun mas não o encontrava em lugar nenhum. Andei pelos corredores mas como esse lugar é enorme os corredores quase não tem fim.

Escuto algo se debater com um metal, parecia o som do armário quando você bate nele com força. Sigo esse som e acabo encontrando Yeonjun segurando um garoto pelo pescoço mas, ele estava levantando o garoto pelo pescoco! Como ele está fazendo isso!?.

- Yeonjun!- O empurro e o garoto cai no chão.

Yeonjun me olha com raiva e depois para o garoto que tenta recuperar o ar. Ele se levanta e sai andando mas eu vou atrás.

- Não me siga!- ele se vira de uma vez e me avisa sério.

- Yeonjun por favor vamos conversar.

- Não! Você sabe o que aconteceu e mesmo assim você sai espalhando para conseguir o que quer!.

- Não! Não foi exatamente assim, eu no momento não pensei direito, achei que era a minha única escolha.

- Você nunca pensa direito Beomgyu! Esse é o seu defeito!.

- Eu sei, eu estou arrependido, por favor me perdoa. Eu prometo nunca mais fazer isso e dessa vez essa promessa não vai ser em vão. Me dá mais uma chance por favor.

Ele me olha sério então chuta um armário a sua frente que logo se quebra.

- A sua força, é verdade então. - Falo apontando para o armário.

- Sim! Eu sou um monstro agora!- ele cai no chão.

- Yeonjun, e se eu for seu empregado por um ano? Eu até posso fazer meus afazeres no escuro pois agora eu sou um cat noir.- ele olha sério para mim.

- O quê? É sério, eu estou disposto.

- Nem se eu fosse sua ladybug.- ele se levanta e eu rio.

- Me perdoa.

- Da próxima vez se me chateia eu o quebro no meio.- Sorrio para ele e no momento em que eu ia abraça-lo ele sai andando.

Pelo menos consegui.