Capítulo 14

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Quando beijo Lucca aparece as malditas clássicas borboletas no estômago, mas no meu parece que elas rodopiam e fazem a festa por que me sinto fora de órbita.

Nossos corpos correspondem um ao outro de um jeito magnífico e da mesma maneira que se encaixam. Nós temos o olho no olho mesmo em meio ao nosso sexo louco.

Parecia que tudo se encaixava quando estávamos juntos, que o mundo voltava pro seu lugar. Não era coisa da minha cabeça. Lucca e eu compartilhamos um vínculo desde a primeira vez que nos vimos, ainda na frente daquele elevador.

É uma coisa inexplicável, a porra de uma conexão que quanto mais eu o afastava mais me levava pra perto dele.

Fui literalmente atropelada por Lucca Italiano Trator Ricci, seus olhos azuis, seu jeito romântico e ciumento junto com sua intensidade fora do comum me deixaram encurralada e completamente apaixonada.

Na verdade eu estava apaixonada a muito tempo.

Eu sei disso e acho que ele também sabe pela cara de boba que sempre esrou fazendo perto dele.

Assim que ele me colocou - jogou - sobre a cama eu me ajoelhei retirando sua roupa com fome, com sede, com um tesão fora do comum.

Segurei seus ombros o impulsionando para se deitar na cama e assim que consegui o que queria encarei ele de cima que sorriu maliciosamente pra mim.

- Quer se aproveitar? - Indaga colocando os braços abaixo da cabeça e deixando seu corpo ao meu bel prazer.

- Quero te agradecer. - Disse num tom rouco e beijei seus lábios novamente, agora com calma.

Desci meus lábios pelo seu pescoço, peitoral e barriga trincada. Quando cheguei no seu v definido dei um chupão de leve vendo seu membro saltar sozinho.

O peguei em minha mão estimulando aos poucos, mas quando passei a língua por toda a extensão escutei seu gemido e sua mão foi direto se emaranhando nos meus cabelos no momento que eu o abocanhei.

- Porra de boca gostosa. - Murmurou rouco.

Chupei seu pau como se fosse a última água em meio ao deserto, e quando suguei forte a cabeça de seu membro parei antes dele se desmanchar pra mim o que o fez me puxar ao seu encontro.

- Você está me maltratando. - Disse me jogando em baixo de seu corpo. - Minha vez.

Ele desceu sua boca em meu seio me instigando com a língua rodiando a auréola até morder e chupar com toda sua fome enquanto eu gemia e me descontrolava sua boca tomou o rumo da minha intimidade e lambeu toda a instenção me fazendo arrepiar por completo. Sua boca se fechou em meu clitóris e sugava com precisão mas quando estava perto de gozar ele parou como fiz com ele.

- Por favor .. - Ronronei.

A que ponto chegamos.

- Me diz o que quer Olívia. - Ele pegou minhas mãos cruzando acima da cabeça e seu membro roçava minha buceta encharcada.

- Você, quero ..

Então me penetrou rápido e nem me deixou respirar já seguindo movimentos de vai e vem lento.

- Sentiu minha falta? - Questionei em meio ao beijo.

- Senti.

- Então me mostra.

Sou posta de bruço e empino minha bunda esperando que ele me puxe e me coloque de quatro, mas não faz. Ele segura firme minha bunda me abrindo e voltando a estocar rápido a ponto de eu segurar a cabeceira pra ter algum apoio.

Mas quando ele levanta uma das minhas pernas e se encaixa acertando um pontinho específico eu declaro falência.

- Lucca .. - Literalmente choramingo.

- Ah, caralho. - Diz entre dentes se segurando ao máximo. Ele beija meu pescoço voltando a meter rápido, indo fundo como gostamos e não demora muito pra estar gozando e ter ele mordendo meu ombro ao acompanhar e se jogar sobre meu corpo.

- Essa posição .. foi ..

- Incrível. - Completa.

- Pra caralho. - Digo e o sinto rir.

- Temos mais de uma hora e Adam vai aparecer aqui com Aurora.

Eu resmungo baixinho ao sentir ele levantar e sair de mim.

- Vem. - Me viro vendo seu corpo esplêndido e suado.

- Banho? - Questiono e ele afirma sorrindo.

Tivemos ums segunda dose rápida no chuveiro e terminamos o banho em carícias e beijos a tempo de baterem na porta quando colocamos as roupas.

- Cheguei. - Aurora grita da porta assim que seu pai abre e corre pro meu abraço. - Tia Olívia, olha o que papà trouxe pra mim.

Ela se afasta e rodopia no meio da minha sala segurando a ponta do seu vestido rosa com brilho.

- Muito linda pequena. Igual uma princesa. - Falo ainda da sua altura e ela sorri.

- Sua principessa. - Se gaba e escuto risadas.

- Isso, minha principessa. - Dou uma piscadela e me levanto encontrando Lucca e Adam.

O italiano mais novo é bem parecido com o irmão, mas tem os cabelos loiros maiores a ponto de se fazer um coque, porém as laterais são curtas. Os olhos azuis escuros e um quê de Lucca Ricci que percebi logo que conversamos.

- Presumo que seja o Adam. - Cumprimento e ela me abraça rápido.

- E você Olívia, a mulher que prendeu Lucca Ricci pelas ..

- Adam. - Repreende e solto uma risadinha acompanhada dele que dá de ombros.

- É um prazer, mamma mandou o jantar, disse que você gosta.

Natali é uma clássica italiana que cozinha bem pra caramba e pra minha sorte ensinou aos filhos a mesma coisa.

- Ela me conhece bem. - Murmurei e Lucca me abraçou de lado enquanto Adam seguiu pra sala com Aurora.

- Aurora me contou o caso do shopping. - Escuto ele sussurrar e me seguro pra não estremecer. Será que ele não gostou? - Obrigado, ela as vezes é simpática demais com todos.

Ele me vira deixando meu corpo de frente ao seu e vejo seu sorriso.

- Vejo como se preocupa com Aurora.

- Me identifico muito com ela. - Ele fez uma cara de desintedido. - Uma hora eu te conto.

Não tenho mesa de jantar, a casa é pequena, porém o belo balcão de madeira acomoda quatro banquetas, o que me salvou.

Lucca me ajudou a arrumar a comida na bancada e logo os quatro estavam sentados se deliciando de um bela massa.

Cristo. Vou engordar desse jeito. Não sou magrinha seca, tenho bunda, quadril, um barriga que não é chapadinha, mas estou feliz assim.

- Então Adam, você tem quantos anos? - Questiono.

- Vinte e cinco, mas com carinha de vinte. - Sorriu.

Adam é legal, não fala muito, mas é simpático e brinca com Aurora como se fosse criança também. Escuto um celular tocar pela casa e logo reconheço ser o meu.

- Licença. - Corro pra atender mas assim que pego a chamada do meu pai ele desliga e eu franzo o cenho.

Por que ele está me ligando uma hora dessas? O som da batida na porta me fez levantar o olhar e quando Lucca a abriu o furacão me atingiu.

Querido Italiano - Série Poderosos e Irresistíveis 2Onde histórias criam vida. Descubra agora