Capítulo Um

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Vg on
Acordei com a porra do guarda batendo o cassetete nas grades das celas sentei na cama e fiquei lá marolando enquanto pensava na vida, entrei nessa porra com 19 anos peguei quinze anos mais por um bom comportamento e um bom advogado diminuiu para cinco anos logico que teve um pouco de propina no meio corruptos da porra sorte minha que não foi fragrante mais minha ficha não tava das mais limpas três 157 e ia pegar um 121 mais não conseguiram provar essa porra se não ia ser doze anos a mais nas minhas costa e peguei um 155 peguei onze anos mais meu pai conseguiu mexer as coisas dele de diminuiu para cinco anos, sorte minha que não descobriu meus dez assassinatos já era para min ter rodado faz tempo mais sempre que eu levava enquadro eu falava ser Zé-povinho mais eu era da linha de frente filha do sub dono do morro do chapadão, sai dos meus pensamentos com um guarda me chamando.
Guarda — banho de sol, porra — entrou na sela me puxando pelo braço.
Vg-tá!? Doido, porra larga aí - quando fui puxar meu braço ele puxou a arma e apontou na minha cabeça.
Guarda — não aprendeu nada na porra desses cinco anos você vai quieta e de cabeça baixa porra — guardo a arma e saiu me puxando me levando pro pátio, ele me jogou no chão e saiu.
Vg — filho da puta tá! Fudido quando eu sair daqui a—levantei limpada minha calça e fui sentar no banco fiquei sentada quieta aqui e assim quem tem poder lá fora tem lá aqui não tem diferença se você tem poder lá fora ou não para você ter poder aqui dentro tem que conquistar aqui dento porra
Bárbara — fiquei sabendo que você vai sair essa semana e verdade—sento do meu lado acendendo um cigarro também.
Vg — e sim porra — peguei o cigarro da mão dela.
Bárbara — eu sei que aqui dentro eu só a porra de uma distração para você que você só fica comigo para relaxa — concordei com a cabeça- — mais bem que você podia tenta arrumar um advogado para min?
Vg — vou ver oque eu faço ta depois te mando o papo agora mete o pé — quando ela levanta para sai eu joguei o cigarro fora e segurei o queixo dela com uma mão e comecei a beija ela com a outra mão eu apertei o peito dela.
Vg — pode ir agora e fica susa eu vou tirar você daqui  — ela saiu toda feliz, quase junto ela, ela pegou catorze anos só vai sair com trinta e poucos anos não fazem nem um mal eu dar uma ajuda para novinha peguei um cigarro no bolso acendi e fiquei lá marolando até uma mina senta do meu lado.
Vg — fala oque você quer e vaza beleza — dei um traga no meu cigarro bem de boa.
XX — os guardas tava falando de você-- ala que algo só pode
Vg — continua — joguei a bituca do cigarro no chão e pisei em cima.
Xx — mais antes-- neguei com a cabeça cortando a fala dela.
Vg — mais antes e o caralho porra não quer fala então mete o pé tô sem paciência nessa desgraça.
Ela levanta e meteu o pé fique lá de boa sentada até os merdas chamarem para visita toda segunda-feira tem visita segunda e sexta levante quando ia sair a porra de um guarda bateu com o cassetete nas minhas costas dei um gemido de dor e saí de cabeça baixa puta da vida quando cheguei no pátio de visita me revistaram i eu fui sentar em uma das mesas que tinha lá minha mãe sumiu no mundo i é até melhor assim meu pai não pode, vim me ver porque é fichado meu único amigo e o tzinho que também é ficha tem o luccas mais nesses cinco anos só veio uma vez mais nem reclamo também pelo mesmo veio então meu pai manda um vapor dele para vim me visitar e assim faz cinco anos isso que é foda mais esse vapor já tá! Virando meu amigo também faz cinco anos que eu vejo a cara feia dele, dois dias na semana resumo oito vezes por mês noventa e seis vezes por ano nesses cinco anos eu vi ele quatrocentos e oitenta vezes aqui você tem muito tempo para pensa nessas merdas risos.
Orelha — fala cara de cu — coloco as sacolas em cima da mesa e me deu um abraço.
Vg — iai comédia-— peguei as carteiras de cigarro e coloquei no meu bolso e abri os tapuer para começar a comer.
Orelha — quarta-feira você já tá! Livre porra — falo balançando os braços eu me engasguei com a comida.
Vg — serio porra - tomei um pouco de refri voltando a minha postura.
Orelha — mais e lógico — ele veio com a mão para minha comida eu só dei um, tapa não mão dele.
Vg — perdeu o medo da morte vagabundo--ele começou a rir que nem um porco oque me fez rir também--avisa meu pai que eu não vou pro morro quando eu sair.
Orelha — vai não — neguei.
Vg — eu quero que ele arruma uma casa para min na frente da praia vou ficar lá até sábado a e fala que eu quero um baile para comemorar minha liberdade--ele escutava tudo com atenção oque era engraçado--e fala pra ele também que eu quero cinquenta mil e você como eu segurança e não quero que ninguém me veja até o baile tô Toda destruída--terminei de fala e voltei a comer.
Orelha — só tenho duas dúvidas primeiras porque eu, não só baba de ninguém e segundo você é destruída de nascença.
Vg — cala boca porra.
Acabou horário de visita ele arrumou as coisas e foi embora i eu voltei pra minha cela, quando já era onze e pouco da noite um guarda veio me chamando eu já até sabia oque era saí da cela de boa porque si não ia ser pior ele me bateu com o cassetete nas minhas pernas oque me fez cair de joelhos no chão e ele me levantou pelos cabelos a esse filho da puta tá fodido nas minhas mãos ele saiu me puxando e me levou pra famosa sala de tortura, ele me deu um soco na cara oque me fez cair no chão ele pegou duas algemas e me prendeu no negócio que tinha na parede e começou me bater com a porra daquele cassetete principalmente na barriga e nas pernas.
Vg — você tá! Fudido senhora merda Sérgio Cabral Pereira — ele virou um muro na minha cara que me fez cuspir sangue
Sérgio—cala a porra da boca Virgínia você não é merda nem uma aqui dentro- — pegou uma mangueira de incêndio e começou me molhar com ela aquele jato forte doía até a alma!
Vg- tá!? certo porra aqui dento não sou porra nem uma agora vamos ver lá fora AAA — gritei de dor quando ele veio dando três socos na minha cara ele sabe que quando sair daqui ele é uma merda a menos pro mundo

Virgínia dos santos jheferson, 24 anos vulgo Vg também conhecida como a primeira dama jheferson , filha única de Santiago Silva jheferson da faminia dos jheferson a família mais procurada pelo Rio de Janeiro tendo seu tio como dono do morro do chapadão e seu pai como o sub e seu vô como chefe do pcc

Virgínia dos santos jheferson, 24 anos vulgo Vg também conhecida como a primeira dama jheferson , filha única de Santiago Silva jheferson da faminia dos jheferson a família mais procurada pelo Rio de Janeiro tendo seu tio como dono do morro do cha...

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