Um mês depois
Isis on
Nesses um mês algumas coisas mudaram mais também não foram aquelas coisas o salão e a loja estão indo bem e nada de invasão no morro o terror e a vg tão preocupadoseles sabem que é difícil as coisas ficarem assim tava fazendo carinho na cabeça do Ravi enquanto ele dormia, levantei e fui pro quarto da Virgínia que tava deitada na cama
Isis- tá pensando no que em- deitei com a cabeça no peito dela
Vg- na vida- respirou fundo--a vida e como um livro
Isis- como assim--levantei do peito dela e ela sento na cama
Vg- todo livro tem seu começo meio e fim assim como a vida se você ler a sinopse de um livro e estiver escrito nasci em uma família rica que mora na zona sul tenho olhos claros sou branca oque vem na sua cabeça--pensei um pouco e logo respondi
Isis- vida boa- ela concordou
Vg- nasci na periferia sou negro e sou lgbt oque vem na sua cabeça--nem tive muito oque pensar
Isis- uma vida difícil e com preconceito- ela concordou novamente
Vg- viu o livro de um vai ter mais capítulos do que o outro e conteúdos total mente diferente--escutei o barulho de foguetes serem lançados no ar e olhei pra ela - o meu livro vai acabar agora tenho mais alguns capítulos estou ainda chegando no meio pra chegar no final tenho que construir minha família e levar alguns tiros ainda--falou pegando o colete e a arma
Isis-vou pegar o Ravi- a Virgínia tinha me ensinado tudo oque fazer peguei o Ravi no colo junto com a coberta e o urso e levei pro cofre abri a porta e deitei ele na cama e sai dei um beijo na Virgínia e voltei pro cofre trancando a porta tinha câmeras na casa toda o computador onde você via as câmeras era aqui no cofre os tiros começar a ficar mais altos o que fez o Ravi acordar assustado
Ravi- minha mãe cadê a minha mãe anjinho-acordou já chorando sentei na cama e o abracei
Isis- ei fica calmo tá bom agorinha ela tá aqui agora temos que ficar quietinhos tá bom - beijei a cabeça dele e peguei um pouco de água dando a ele
Vg on
Pulei em uma laje e me abaixei atirando deixei dois vapores cuidando da minha casa por conta do Ravi e a Isis mesmo ele estando no cofre não é o lugar que podemos dizer sem por cento seguro se estourar umas sete granadas já era eles pegam os dois eles estavam invadindo com tudo como eu pensei era soldado de três morros juntos e meu agente um é ainda estávamos fracos fui pulando de Laje em laje até chegar em um barraco abandonado pra ligar pro meu vô
Ligação on
Vg- cadê a merda do apoio
Caveira - não dá mais nem oi pro seu vô, então não vai ter apoio dessa vez
Vg- como ass porra você só pode tá loca agente vai todo mundo roda cara
Caveira- não posso ajudar não vou colocar minha mão no fogo pelo chapadão ajuda quem quiser
Vg- ótimo isso aí manda sua família pra força
Ligação off
Filho da puta ele deve ter fumado alguém abriu a porta com tudo já saquie a arma
Terror- oque o filho da puta disse--entrou ele tava com sangue no braço
Vg- não vai botar a mao no fogo por ninguém do chapadão cada um por si pedi ajuda individual --disse já puta
Terror- velho desgraçado--ele pegou o celular dele e começou a falar com alguém no telefone suponho que seja o Bl ele é dono do morro da pedreira e um cuzao mais a tropa dele e forte e também é perto i ele sempre nos fortalece enquanto isso a bala comia solta lá fora
Vg-ia porra- falei depois que ele desligou o celular
Terror- ele vai cola agora bora sair lá pra fora
Voltamos pro fogo cruzado que tava lá fora tinha bastante gente caída no chão aqui na favela tem uma regra se algum vapor bater na sua porta você tem que ajudar se não você pode ser cobrado por vacilo, não demorou muito a tropa da pedreira chegou ali já era mais de duas na troca de tiro.
Já tava amanhecendo e a bala ainda corria solta até eu tava impressionada meus olhos já estavam pesados de sono e nada de acabar meu pai falo que era pra todos que estavam vivo subir pra praça que agente ia descer já metendo bala espuçando eles passei na boca da norte peguei uma mochila com bala e uma escopeta que lança Granada ou eles sai por bem ou essas porra vão sair por mal peguei umas trinta gravadas coloquei na mochila e sai indo e direção a praça já tinha bastante vapores ali
Js- tá bem loca cheirou Orégano filha da puta--falo me olhando com a escopeta
Vg- essas porra vão sair do nosso morro caralho--coloquei três grandas e coloquei a escopeta no ombro com o dedo no gatinho a tropa toda já tava na praça agente se separou alguns nas Lajes fazendo a varredura nos becos e o resto no chão fazendo eles recuar, descendo todos os vapores atirando i eu só esperando volte e meia soltava as Granadas deu mais o menos uma hora e meia todos já tinha recuado e foram solto os fogos que agente tinha ganhado aquilo sim foi um alívio i eu fui pra casa descansar que nada fui ajudar os vapores a limpar o morro fomos invadindo os barracos abandonados pra ver se tinha algumem do outro morro já era quase meio dia eu como morrendo de sono né mais tinha que ir dar o patrocínio pros familiares dos vapores que morreram e ainda meu pai me falou que atarde agente ia pro morro do Dedé fala com o cuzao do meu vô e hoje que eu não durmo já tinha falado com a Isis que disse que o Ravi tava loco perguntando de mim.
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libertina
Teen FictionCorre menor porque no morro do chapadão não tem dó e muito menos perdão Se você roda não abre o bico porque se dedurar vai aparecer morto e mãe vai chora em cima de caixão