Emily Marin é uma jovem apontada por todos, até por si mesma, como rebelde. Rebela-se contra tudo que não lhe agrada, como forma de impor-se e não permitir que nada a impeça de realizar seus sonhos.
A vida a fez assim, após a morte de sua mãe quando...
"Não é um crime amar o que não pode ser explicado".
Klaus Mikaelson - The Originals
Por Emily
Estamos conversando aqui na mesa, comi uns salgadinhos deliciosos, falamos sobre as músicas e até dançamos um pouco. Só que algo está faltando, não vi o Harry depois que o show acabou, depois do que aconteceu eu preciso ver ele. Olho em volta, por todas as pessoas, pelo menos aquelas que estão mais por perto, mas não o vejo.
- Gente, eu vou ali - levanto.
- Onde? - Elle pergunta.
- Só da uma volta pra encontrar meus amigos - falo já saindo.
Ando pelo meio daquelas pessoas, mas não o encontro, no final do show eu não estava mais vendo ele, será que ele foi embora? Vou saindo da quadra andando pelos corredores quando encontro ele sorrindo pra alguém sentado no murinho na calçada da escola. Sorrio comigo mesma e vou indo até ele, percebo que ele está com o Peter, uns outros dois caras e umas meninas, inclusive uma delas quase sentando no colo dele deixando-o bem incomodado aparentemente, que loira folgada.
Penso em voltar, mas aí lembrei que a Emily não pensa muito, então segui meu caminho chegando perto do grupinho.
- Oi - digo sorrindo e seu olhar salta pra mim.
- Emily - ele fala se desvencilhando da loira com cara de jaca.
- Barbie cantora - Peter acena e sorrio com o apelido.
- Será que podemos sair daqui? - pergunto baixinho só pro Harry escutar, ele não responde nada, só me segue pelos corredores da escola, até um quase vazio - por que está aqui? - cruzo os braços ficando entre ele e a parede.
- Achei que qualquer pessoa podia vir olhar o baile da escola - ele responde e reviro os olhos.
- Ah claro - digo irônica.
- Uma prima do Peter estuda aqui, ele veio e me chamou - Harry fala passando a mão no cabelo e com uma cara esquisita - até você começar a cantar eu nem sabia que você estudava aqui.
- Entendi - observo ele com a expressão desconfortável - o que foi?
- Não é nada - ele dar uns passos pra trás.
- Fala logo - peço.
- Na primeira música... - ele me olha e suspiro lembrando daquele momento.
- Chegamos ao ponto que eu queria chegar - interrompo ele - você não pode olhar pra mim com aquela cara! - brigo me aproximando dele.
- Que cara? - ele se faz de desentendido.
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- Essa cara! - respondo arqueando a sobrancelha e cruzando os braços bem na sua frente (vai ser lindo assim longe).
- Desculpa - ele pede se aproximando de mim encostando a mão na parede me fazendo escorar nela com ele a centímetros de distância de mim.