Por Emily
Acordo com o sol passando pela minha janela, quem não fechou essa cortina de noite? Que droga, já amanheci super entusiasmada para meu super dia de castigo sem quase nenhum motivo. Olho para o relógio e são nove horas da manhã, minha e irmã e o Thomas ainda devem está em casa e estou querendo evitar contato, então viro para o lado e durmo de novo.
- Ei preguiçosa, hora de se levantar! - escuto a tia Mary chamando e entrando no meu quarto e choramingo em resposta - sabe que horas são?
- Se eu estou dormindo é claro que não sei, né tia... - respondo ainda de olhos fechados.
- Bora, levanta logo, você tem que comer alguma coisa, passa de uma da tarde! - ela puxa meu lençol e respiro fundo antes de levantar.
Vou ao banheiro escovo os dentes e já tomo um banho bem demorado, visto uma roupa qualquer e vou em direção a cozinha onde a tia Mary já colocou meu prato de comida.
- Não estou com fome - falo desanimada dando a primeira garfada - nossa, essa carne está boa, tem mais? - pergunto e ela começa a rir - o que foi? - fico sem entender.
- Tem sim, se quiser mais tá aqui encima do balcão, eu vou ter que sair pra ir no mercado e depois na farmácia, viu? Vou demorar um pouco... Se comporte e sua irmã disse que você não pode sair de casa em hipótese alguma! - ela diz e fico indignada com a Elena - entendeu?
- Sim, madame... - respondo e ela sai para o mercado.
Termino de comer e a comida estava ótima. Saio pela casa procurando o que fazer, sem celular, sem poder sair, sem vida. O celular me faz falta, mas nunca fui muito de ficar enfurnada dentro de casa, amo sair com meus amigos, nem que seja pra comer batatinha no Grill.
- Já sei... - falo sozinha indo no quarto da minha irmã - meu celular deve está por aqui - começo a abrir as gavetas do closet dela, do criado mudo, de tudo, mas não acho nada - pois é, Emily, vai ter que fazer do jeito difícil, vamos sair de casa pulando a varanda!
Pois é, preciso sair, fazer alguma coisa, odeio ficar em casa sem fazer nada, visto outra roupa pra eu sair, um short jeans preto e uma camiseta preta, pra ser mais exata, e penso como vou fazer, já que a Mary levou a chave.
- É vai ser por aqui mesmo - digo olhando pra treliça na varanda do meu quarto.
Amarro meu cabelo e vamos colocar em prática os quatro anos de aula de dança e ginástica. Atravesso primeiro a grade da minha varanda e coloco os pés na treliça, fica meio difícil, pois tem umas plantas.
- Ai, droga... - vou descendo e não demorou muito até eu chegar lá embaixo, limpo minhas mãos e saio andando - é, nada mal! - sorrio vitoriosa - boom toma!
Como moramos em um condomínio a casa não é toda murada, então tem uma parte por trás que da pra passar, era minha rota de fuga com o Caleb quando éramos crianças. Passo e estou livre!
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Um sonho PopStar
RomanceEmily Marin é uma jovem apontada por todos, até por si mesma, como rebelde. Rebela-se contra tudo que não lhe agrada, como forma de impor-se e não permitir que nada a impeça de realizar seus sonhos. A vida a fez assim, após a morte de sua mãe quando...