de volta aos anos 2000, iremos contar sobre um amor incondicional de um guitarrista de uma banda de bar e um líder de torcida da escola mais cara de Seul, que surgiu através de um baile de primavera
capa feita por: hopedzgn
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Capítulo 8 – Correr perigo
Após a festa, Mark e Donghyuck saíam as escondidas, e sempre no caminho de volta pra casa aproveitavam para matar a saudade que sentiam dos lábios um do outro.
Mas as coisas começaram a complicar depois que o dono do bar voltou a abrir as portas do local, e pediu para que eles tocassem novamente. Claro que todos voltaram sem nem pensar duas vezes, até porque era uma grana que ganhavam, pequena, mas que fazia diferença.
O problema real era os encontros dos dois, e Mark precisou ser muito mais cuidadoso em suas escapadas, sua sorte — ou não — era que ele era um cara que calculava todas as possibilidades e sempre escolhia a que menos o atrapalharia.
Então assim que acabava o show, Mark dizia que precisava correr para a igreja ajudar na banda, ou então seu avô o mataria. Mas na verdade ele nunca ia a igreja, e sim se encontrar com o coreano atrás de uma pista de skate. — Cinco minutos atrasado, senhor Mark Lee.
— Estava com tanta saudade de mim assim? Está até contando as horas. — zombou do garoto que mordeu o lábio e riu soprado.
— Tão convencido — se aproximou do mais velho, apoiando seus braços no ombro do mesmo. — Eu to com saudade é disso aqui.
Selou seus lábios, Mark sem nenhuma hesitação retribuiu, colocando as mãos na nuca do coreano. Não tinham nenhuma pressa de acabar aquele contato vicioso, então estavam ali desfrutando cada vez mais um do outro.
Mas infelizmente o canadense tinha que ir embora, então pararam o beijo com alguns selinhos e mordidas no lábio inferior por parte do Lee mais velho.
— Nosso tempo ta ficando cada vez mais rápido — sussurrou cruzando os braços, fazendo biquinho. — Não estou gostando disso.
— Pare de reclamar, Haechan. — apertou o nariz dele.
— Por que me chamou de Haechan se você sempre me chama de Donghyuck?
— Porque eu te chamo de Donghyuck pra te irritar ou quando eu to irritado com você. — explicou, e o garoto riu.
— Por isso que tu só me chama de Donghyuck.
Riram fraco, era um dos momentos que se outra pessoa olhasse, com toda certeza estranharia, principalmente vindo deles que sempre se implicavam.
— Está animado para a volta às aulas? — tentou puxar um assunto qualquer enquanto caminhavam até a moto do mais velho.
— Sinceramente? Não — respondeu, e Mark murmurou. — E você, ta animado?
— Também não, por mais que tenha discutido bastante com meu avô, minhas férias estavam razoavelmente boas, agora vai voltar o inferno novamente. — fez um bico triste, o garoto ao seu lado riu alto do drama dele.
