Capítulo 42 – Comportamento
Mark acordou no dia seguinte, com os raios solares batendo em seu rosto, alguém abriu a cortina, pensou. Abriu os olhos com uma certa dificuldade, e notou que Donghyuck não estava mais ali.
Se sentou na cama, bocejando e passando a mão pelos cabelos, catou sua calça moletom da noite anterior e foi direto para o chuveiro, precisava de um banho para acordar.
Estava saindo do quarto do mais novo, secando seus cabelos com a toalha que ele havia emprestado, que percebeu o cheiro delicioso que estava vindo da cozinha.
Era Donghyuck fazendo o café da manhã, e pelo visto, ainda estavam sozinhos. Ele estava somente com a camisa branca e cueca, o cabelo todo bagunçado e a carinha de sono ainda estava em seu rosto.
O abraçou por trás, vendo ele rir anasalado.
— Bom dia, docinho.
— Bom dia, gatinho — se virou para ele e apoiou seus braços em seus ombros, deixando um selinho em seus lábios.
— Você fica lindo a cada dia — elogiou, vendo ele desviar o olhar com um sorriso fraco. — Aí, olha esse sorriso.
— Mark! Eu to todo descabelado e com a cara amassada, e tu vem com essa. — falou se virando novamente para a panela já esquecida, mas nada o fazia parar de pensar daquela forma.
— Pode falar o quanto quiser — traçou uma trilha de beijos em cima das marquinhas que haviam ficado da noite anterior. — Mas você ainda vai ser o garoto mais lindo que já vi.
Sorriu mais ainda, sabia que era lindo — menos quando acordava —, mas saber que ele era o garoto mais lindo que Mark já viu na vida era de alimentar seu ego.
Mudou de assunto, dizendo que já estava tudo pronto, se sentaram nas cadeiras e começaram a tomar o café da manhã e conversar sobre o evento de rock do dia anterior.
— Deixa eu te perguntar uma coisa, — disse Donghyuck, fazendo o mais velho dar total atenção para ele. — por que dedicou Yellow para mim?
Mark sorriu. — Na verdade eu tava pra dedicar ela pra você a muito tempo.
— Sério? — perguntou, o outro concordou.
— A música fala sobre como o Chris Martin amava a pessoa que o fazia feliz, ao ponto de dizer que as estrelas olhavam e admiravam ela — começou, sorrindo fraco. — E você me lembra a cor amarela.
— Por quê? — perguntou novamente.
— Amarelo remete ao Sol, que é quente, isso me lembra você.
— “Eu sou quente” — o clima estava fofo, até Donghyuck lembrar da frase de Mark no dia anterior. O mais velho por sua vez, revirou os olhos e se levantou da cadeira, ouvindo a gargalhada alta dele. — Vem aqui seu bobo, eu to brincando.
O abraçou por trás e o virou, o enchendo de selinhos pelo rosto, e mesmo que Mark ainda quisesse fingir que estava bravo, ele não conseguiu.
— Bobinho. — falou Haechan, deixando um selinho nos lábios dele.
E ele não estava mentindo, Mark era um bobinho, mas era bobo por ele.
[...]
Renjun andava com o seu skate na pista, enquanto Chenle e seus amigos inseparáveis de basquete, Jeno e Jisung, jogavam uma partida na quadra.
Havia chamado somente o chinês para saírem juntos, no entanto ele perguntou se os outros dois não poderiam os acompanhar. Sabia que ele só queria ganhar de Jeno novamente e ficar de chamego com Jisung, mas fingiu que não era aquilo apenas para fingir que não ficaria de vela.
Já se passava das dez da noite, ouvia sua música com seus fones no walkman que estava pendurado em sua calça jeans preta, quando notou Jasmine caminhando rapidamente no outro lado da calçada.
Pegou seu skate e andou em direção a drag queen, que não havia o reconhecido e resolveu correr com seus saltos altos, fazendo um certo barulho. — Jasmine, espera.
— Renjun? — parou de correr e se virou, confirmando a sua pergunta, suspirou aliviada. — Ai que susto, achei que era aquele homem.
— Que homem? — perguntou olhando para trás, notando um cara de capuz atravessar a rua.
— Aquele, — apontou para ele, que olhou na direção deles. — ele está me seguindo já tem um tempo.
Suspirou fundo, odiava as ver passando por aquele sufoco só faltava surtar quando ouvia Flora falando dos comentários desnecessários que os homens faziam quando esta passava.
Dava vontade de chutar os países baixos de cada um desses nojentos.
— Eu vou te acompanhar até em casa. — olhou para a garota que rapidamente negou.
— Eu moro muito longe, você não precisa fazer isso por mim.
— Até parece que eu vou deixar você andando por aí sozinha, com esses filhos das putas atrás de você, eu vou com você e ponto final. — deu a última palavra, vendo Jasmine revirar os olhos e se dar por vencida.
Apenas mandou uma mensagem para Chenle, avisando que encontrou uma amiga e a levaria pra casa, mas que já voltaria.
Foram caminhando sem pressa, conversando sobre algumas coisas, até Jasmine perguntar. — E você com a Hyeejin? Estão indo bem?
— Ah, a gente ainda ta ficando — comentou, fazendo a garota sorrir fraco, achava que eles iriam começar a namorar em algum momento. — Mas eu to afim de outra pessoa.
— Quem? — questionou chocada.
— Acho que você conhece, um tal de Na Jaemin. — disse ajeitando a touca cinza que usava na cabeça.
— Ele estuda lá na escola, né? — ele concordou.
Notou o brilho que ele tinha no olhar, era diferente, e achou aquilo muito fofo. Após alguns minutos chegaram na casa de Jasmine, se despediram com um abraço caloroso.
— Espero que você e o Jaemin sejam felizes. — falou de repente, fazendo Renjun arquear a sobrancelha.
— Como assim? Ta dizendo que eu gosto dele?
— Qual é, Renjun? Ta no seu olhar. — comentou rindo antes de virar as costas e abrir o portão de casa.
Renjun acabou por rir fraco e negar com a cabeça, Jaemin fazia ele ser tão descarado como ele em certos casos.
Voltou para a quadra, vendo que seus amigos ainda estavam lá, jogados no chão enquanto conversavam. Ao notarem a sua presença, sorriram malicioso. — Levar amiga pra casa, sei...
— Larguem de ser mente suja! — resmungou, sentando em cima do skate e pegando a garrafinha d’água das mãos do chinês.
— Jeno e Jisung estavam me contando sobre a festa que vai rolar dos jogadores de basquete — comentou. — Vai ser um festão, né?
— Pelo visto sim, Yangyang adora ostentar, então com certeza ele vai chamar a escola toda. — Jeno quem disse.
— E quando vai ser?
— Mês que vem — agora foi Jisung. — Está pensando em ir?
— Talvez... Será que Jaemin vai? — perguntou como quem não quer nada, atraindo olhares curiosos dos três mas não surpresos.
Jisung riu fraco. — O Nana raramente vai em festas do time de basquete, acredito que ele vá preferir ficar em casa.
— Mas se o Renjun pedir com jeitinho ele vai aceitar. — comentou Chenle novamente, lançando um olhar brincalhão pro mais velho que o xingou em chinês, o fazendo rir.
Jeno, que estava mais quieto, por algum motivo notou uma diferença de comportamento em Jisung, mas sabia que o amigo era fechado, então apenas preferiu observar
Ele sabia que tinha algo de errado com aquela frase do Zhong.
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September - markhyuck au!fanfic
Romancede volta aos anos 2000, iremos contar sobre um amor incondicional de um guitarrista de uma banda de bar e um líder de torcida da escola mais cara de Seul, que surgiu através de um baile de primavera capa feita por: hopedzgn