trinta e oito

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Capítulo 38 – Queen’s Ballad

Após as aulas, Mark e Donghyuck foram juntos até a praça que sempre iam, apenas para passar um tempo juntos. Conversavam sobre diversas coisas, trocavam carícias e beijos carinhosos.

— A gente já veio tantas vezes pra cá — disse Haechan, enquanto mantinha a cabeça deitada no ombro do canadense. — Ouso dizer que esse lugar já é nosso.

— Verdade — comentou rindo fraco. — Tive uma ideia.

Se levantou do chão e procurava algo no chão, o mais novo franziu a testa sem entender, e até perguntou o que ele estava fazendo, mas não obteve resposta.

Quando Mark achou uma pedra, encostou suas mãos no muro e pensou em algo, logo, começou a escrever — ou arranhar — nela. — Pronto, agora esse lugar é nosso.

Se aproximou e analisou bem o que ele tinha feito no muro, e soltou um sorriso quando notou o que ele havia escrito.

— M&H? — perguntou olhando para o canadense que tinha um sorriso orgulhoso pela obra que havia feito.

— Gostou? — retribuiu o olhar, e podem o chamar de louco, mas ele via um brilho enorme em suas orbes escuras.

Haechan assentiu e abraçou o mais alto, distribuindo selinhos em seus lábios finos e pouco desenhados, o outro não enrolou em puxar ele para um beijo mais profundo.

Ele não sabia dizer o que estava sentindo realmente por Mark durante todos esses meses, mas era uma coisa tão boa de se sentir, era um frio na barriga mas ao mesmo tempo um calor em seu peito.

Estava, definitivamente, gostando dele.

— Isso aqui vai ser nosso pequeno ponto de fuga — comentou, fazendo o canadense rir fraco. — Toda vez que a gente quiser conversar a sós ou resolver algo, vai ser aqui.

— Fechado — concordou. — Agora eu preciso te levar pra casa.

— Mas aqui está tão bom. — fez um bico.

— Sua mãe vai achar que eu te sequestrei, e eu preciso dar uma passada no meu irmão. — explicou, e o mais novo compreendeu.

Subiram na moto, e Mark ao deixar o garoto em frente a sua porta, deixou um selar nos lábios dele com um “nos vemos amanhã”, e assim foi direto para casa de Taeyong, onde teria que resolver — e entender — uma situação que nem ele sabia o que era.

Ten era como sua família, e ele não podia o deixar pra trás.

Chegando na grande casa onde seu irmão morava com os seus amigos, tocou a campainha e logo foi atendido por Baekhyun, nem precisou perguntar o porquê de ele estar ali já que Mark perguntou pelo tailandês.

Foi até o quarto, onde encontrou o garoto abraçado com o Lee, a cena de Ten chorando quebrava seu coração em pedacinhos, odiava ver pessoas chorando.

O Mark chegou, vou deixar vocês as sós, ok? — sussurrou Taeyong, quando o garoto assentiu, soltou levemente seu corpo, indo até o irmão. — Ele está assim tem uns 10 minutos, então boa sorte.

— Obrigado, eu acho — chegou perto de seu amigo e se sentou de frente para ele na cama, e o mesmo começou a chorar novamente. — Chore o quanto quiser e respire fundo, quando quiser conversar comigo estarei aqui te ouvindo, ok?

Ten assentiu, e tentou se acalmar. — Eu... nunca imaginei que fosse quebrar tanto a minha cara como hoje, eu me sinto tão...

— O que aconteceu? — perguntou.

September - markhyuck au!fanficOnde histórias criam vida. Descubra agora