de volta aos anos 2000, iremos contar sobre um amor incondicional de um guitarrista de uma banda de bar e um líder de torcida da escola mais cara de Seul, que surgiu através de um baile de primavera
capa feita por: hopedzgn
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Capítulo 18 – Lady Marmalade
Mark largou o telefone e foi rápido em pegar uma roupa qualquer e entrar no banheiro, tirou o uniforme que ainda estava em seu corpo e foi para debaixo do chuveiro, deixando a água quente cair sob si.
Ele não sabia o que andava acontecendo consigo, mas toda vez que estava com Donghyuck ele sentia coisas estranhas, no entanto boas.
Assim que acabou seu banho colocou uma cueca e uma calça moletom, geralmente não dormia de camisa, apenas se tivesse muito frio — o que não era o caso.
Se jogou em sua cama e pegou novamente seu telefone procurando pelo contato do coreano, e assim que encontrou, sua boca se formou em um sorriso, e não demorou muito pra ligar.
Donghyuck por sua vez, estava vendo Meninas Malvadas enquanto se esbaldava na pipoca que havia feito sem a sua mãe saber. Isso até receber uma ligação, e ele já sabia de quem era então por isso atendeu de primeira.
— Oi gatinho. — colocou o telefone no ouvido, e pôde ouvir a risada anasalada do mais velho.
— Já disse que eu gosto quando você me chama assim? — aquela pergunta fez o Lee sorrir fraco.
— Não, mas pode dizer agora se quiser.
— Você é demais Hyuck. — falou negando com a cabeça, ele não tinha jeito.
— Tenho a total noção disso — se gabou, ouvindo mais uma vez a risada anasalada de Mark. — Mas você ainda não falou.
— Eu amo quando você me chama de docinho — sussurrou, por estar com um pouco de sono após tomar o banho, sua voz estava mais rouca e grossa do que o normal, e aquilo arrepiava todos os pelos de Haechan. — Satisfeito?
— Eu poderia ouvir você me elogiando com a voz rouca pra sempre. — comentou, e não podia ouvir, mas o coração de Mark estava a mil depois daquela confissão.
— Então me aguarde, porque é o que eu mais irei fazer.
Donghyuck riu, se sentia totalmente esquisito, pois ninguém tinha feito aquilo pra ele, ninguém tinha o deixado daquele jeito envergonhado.
Ele era a pessoa mais cara de pau que ele conhecia em toda sua vida, e de repente o seu “inimigo” quebrava toda sua postura, isso não é estranho?
— O que faz agora, gato? — mudou o assunto, já que não tinha resposta pra ele.
— Bom, vou caçar algo pra comer porque só uma sopa de ervilha não me encheu — disse rindo fraco, abrindo a porta do quarto lentamente. — E você?
— Assistindo filme, já assistiu Meninas Malvadas? — perguntou, ouvindo um murmúrio do outro negando.
