de volta aos anos 2000, iremos contar sobre um amor incondicional de um guitarrista de uma banda de bar e um líder de torcida da escola mais cara de Seul, que surgiu através de um baile de primavera
capa feita por: hopedzgn
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Capítulo 3 — Menina?
Jisung andava pelas ruas geladas de Seul, usando apenas um casaco grande e fofinho, calça jeans e um tênis surrado e velho que tinha, ouvia uma música do Evanescense no seu MP3. Sua mãe nem sabia que estava saindo pra comprar besteiras pra comer e mais um joguinho, e se soubesse iria o deixar de castigo.
Assim que chegou na loja, cumprimentou o dono — achava o velhinho extremamente adorável, então sempre falava com o mesmo —, e foi direto na parte de batatas chips e de refrigerantes.
Ele não conseguia prestar atenção em muita coisa, por conta dos fones altos, porém assim que ouviu diversas gargalhadas, tirou os aparelhos e olhou pra porta da loja.
Lá estava ela, a dona do seu coração. Achava aquele pensamento bastante exagerado, pelo fato de que não era ela quem fazia sua barriga encher de borboletas, mas ainda sim, não podia negar o fato de que ela era linda.
Linda não, magnífica, esplêndida, uma obra de arte. Era tanta beleza que nenhum adjetivo conseguiria a descrever.
Seu coração acelerou a partir do momento que ela se aproximou de si. — Licença, você pode pegar aquelas batatinhas pra mim? Não consigo alcançar
Uau, a voz dela era tão linda quanto o rosto. Os cabelos castanhos tão brilhosos bem cuidados, o rosto estava coberto de maquiagem, detalhe que a deixava mais linda ainda. Ela era tão cheirosa, e as roupas que ela usava a deixavam mais fofa ainda.
Ele de fato, estava encantado pela garota.
— Ei! Menino! Tá me ouvindo? A Terra está te chamando... — estalou seus dedos na frente do rosto do garoto, que logo despertou.
— Oi? O que disse? — a garota riu, ao perceber que o rosto dele estava vermelho.
— Você é muito fofo — ele coçou a nuca, envergonhado. — Pode pegar pra mim?
— Claro. — não foi necessário ele ficar na ponta dos pés.
Pelo menos seus um metro e oitenta tinha que servir pra algo.
— Aqui está. — a entregou, a menina a sua frente sorriu e deixou um beijo na sua bochecha.
— Obrigada. — sussurrou em seu ouvido, aquilo fez o Park ficar arrepiado da cabeça aos pés.
— D-De nada. — a menina se virou e se reencontrou com suas amigas, saindo da loja.
Colocou a mão na bochecha direita, onde a mesma havia beijado. Sentiu algo pegajoso em seus dedos, e quando viu, era o gloss de morango que ela usava.
