Quando cheguei em casa ainda estava intrigada com os papéis de aborto. Fui ver se a Billie estava bem mas adivinha, ela não estava em casa.
Liguei pra ela porque realmente não faço ideia da onde ela esteja.
— Billie onde você tá?
— Jogando bola aqui com os maluco.
— Tá jogando bola no hospício?
Ela riu alto mesmo ofegante talvez pelo esforço de jogar bola.
— Só você Elisa... Só você.
— Vem pra casa agora Billie, você não pode fazer esforço.
— Tô doente, não tô morta... VAI JOGAR A BOLA NO CU DA SUA TIA
— Mas precisa ficar de repolso.
— Ai Elisa, quatro da tarde e você relando no meu ouvido falando isso, tchau.
— BILLIE NAO OUSE... — ela desligou na minha cara.
— Ok, se não vem por bem vem por mal. — me obriguei a descer lá embaixo e ir na quadra atrás dela.
Vi ela jogando de longe e se jogando água GELADA. Quando ela me viu parou de jogar e correu de dentro da quadra.
Os meninos não entenderam e lhe seguiram com o olhar e eu comecei a correr atrás dela, sorte que eu estava de tênis.
— Porra me deixa. — Gritou enquanto corria.
— Não vou deixar nada, vem logo. — Ela parou e se rendeu.
— Se você me dar um beijo.
— Oi? — ela me puxou pela cintura e me beijou no meio de todo mundo.
Meu coração começou a errar as batidas enquanto sentia o macio dos seus lábios e o calor da sua boca. Suas mãos apertaram minha cintura e ela levou a outra ao meu cabelo puxando e sorrindo ao ouvir o meu ofegar em resposta aquilo.(N\A hum gostinho de... Suor)
A mão que estava na minha cintura desceu até minha bunda e apertou e nessas horas eu já sentia minhas pernas fraquejarem. Senti a carícia dos seus dedos no meu rosto e eu já não queria mais me afastar, na verdade, eu queria que aquele beijo durasse pra sempre.
Mas eu tive que me afastar, por falta de ar. Ela me olhou e sorriu maliciosa até começarem a gritar
— AEE BILLIE! — Meu rosto esquentou e eu abracei a Billie buscando me esconder entre seus braços.
— Cala a boca porra ela tá com vergonha. —
Pra gente sair foi séculos até pararem de soltar piadinhas.
— Sabia que você um dia ainda vai me matar de vergonha?
— Sério? Você devia ter me contado isso antigamente. — Ela riu e eu fiquei lhe encarando.
— Desculpa não aguentei. —
— Palhaça, vai pro circo.
Uma senhora tava atravessando a rua, tadinha cheia de sacolas.
— Quem chegar lá primeiro pra ajudar ela ganha. — Billie me empurrou e correu.
— Você roubou. — Corri mas eu já tava em desvantagem.
— Oi senhora, você quer ajuda?
Billie questinou sorrindo gentilmente o que eu acho novidade.
— Ah... Você poderia? — Ela assentiu.
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I need your forgiveness...| | second season
FanfictionDepois de Elisa ir em busca de uma nova vida, Billie não desisti de algum dia ter uma nova oportunidade de ficar com a pessoa que verdadeiramente ama. O que ela não esperava, era que Elisa também tinha mudado...