I need your forgiveness...| | second season

Capítulo 2

Acordei no outro dia meio zonza porém em casa. O barulho do toque do meu celular me despertou.

— Oi Finneas —

— Billie são duas da tarde eu não acredito que você ainda tava dormindo. — sentei na cama e me olhei no espelho. Eu, de cabelo pra cima e babando, linda.

— Vai implicar logo cedo
mesmo? —

— CEDO? — afastei o celular do ouvido — São duas da tarde! — bocejei.

— Uhum. Era o quê mesmo? —

— Então, você se lembra da
Rafaela? — procurei logo as meninas que eu já peguei.

— Rafaela? Acho que já peguei ela mas tipo, ela é muito vida louca e... Como você sabe da Rafaela se eu nem te conto dos meus
rolos? —

— Não Billie, não essa que você pegou, tô falando da Rafaela nossa prima. —

— Puts... — Cocei a cabeça. Minha mente é muito lenta quando eu acordo. — Lembro pô. —

— Então, ela tava morando na Rússia né? —

— Sei lá, faz anos que eu não tenho contato com ela. —

— Pois é... Não sei também mas ela veio pro Brasil e eu falei que você morava sozinha e ela podia ficar hospedada no seu apartamento —

— Finneas porra eu não moro sozinha, eu moro com as gostosas que vem me visitar cara. — Comecei a me vestir.

— Foda se. Elas pagam o aluguel do condomínio? Não então manda elas pra casa do
caralho. — Desde quando ele é assim tão agressivo com um doce como eu?

— Rafaela já tá aqui em São Paulo e ela vai aí pra sua casa. — Revirei os olhos.

— Beleza. — Já tava escovando os dentes e ele falando no meu pé do ouvido.

— Bom, passei seu número pra ela e é bem possível que ela te mande mensagem agora dizendo onde tá pra você ir buscar ela. Só isso, tchau e beijos gay. —

— Beijos cheio de purpurina pra você também. Aproveita e enfia no c... — Ele encerrou me fazendo rir.

E eu realmente recebi a mensagem da menina. Passei um perfume, vesti uma roupa decente pra um sábado de manhã e fui pra aquelas lojas de Starbucks onde ela tava.

Passei um bom hálito na boca porque né? É prima mas foda se. Eu nem sei se ela pega mulher mas é melhor prevenir do que remediar.

Parei em frente o tal Starbucks que tanto falam. Não sei por que pagam tanto pau pra essa bebida. Parei na frente do meu carro e mexi no celular até uma mulher parar na minha frente.

Ela era média, tinha o cabelo bem curto, castanho, usava calça jeans e uma roupa de botão que na hora eu falei. Sapatão. Ela usava uma argola enorme e tinha um perfume feminino doce.

— Oi Billie, quanto tempo. — me abraçou e eu senti o cheiro dos seus cabelos... Puta merda.

— Porra oi, não sabia que você era assim tão gostosa. — Ela se afastou e sorriu.

— Você nunca muda. —

Eu conheço a Rafaela desde pequena porque eu e ela tocava fogo na casa quando éramos pivetas. A mãe dela é foda pra caralho mas o pai é um escroto. Ele bebia pra caralho quando chegava em casa batia na mãe dela e estuprava muitas vezes. Sempre deixou bem claro que era cheio de mulheres fora do casamento e ainda tratava a Rafaela super mal.