Capítulo 13: você parte meu coração

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Renato Garcia 22:23 P.M.

Calabasas - LA

Não sabia mais que porra tava havendo, pra em todo o lugar que eu fosse ter que dar de cara com essa garota, parecia mais feitiçaria, já tava assustado.

A mina é muito chata, mas ela tava bonita e gostosa pra caralho com esse vestido. Ainda tô fissurado na arte que é ela fazendo sexo, não podia negar pra mim mesmo que tenho uma vontade absurda de ter ela em cima de mim o tempo todo... sou tarado por ela e não posso negar pra mim mesmo.

Ela passou o jantar todo, conversando com o Roma e o Léo e a minha vontade era de sentar a porrada neles dois... porque isso tá me incomodando e muito.

Depois chegou quem eu menos queria ver... o merda do Thiago. O cara ficou olhando pra ela feito um bocó e já tava sem paciência pra ele comendo a mina com os olhos. Quando eles saíram, eu pirei da bolota ali mesmo sentado.

Me levantei, atraindo os olhares dos caras e peguei meu celular sobre a mesa.

— Onde vai, Renato? — O Roma perguntou.

— Esqueci que tenho que fazer algo. — Respondi, e saí da mesa, vendo o pai dela conversando e sorriu pra mim, mas nem dei preço, simplesmente os seguir até o carro dele no lado de fora e segurei no braço dela, impedindo de entrar no carro do filho da puta.

Ambos me olharam e meu olhar se manteu nela, que me encarava surpresa.

— Mas eu tô mandando agora. — Inventei uma história meio que nada a ver, pra ele não levar ela pra casa... porque eu tô vendo que ele tem segundas intenções com ela e não gosto nenhum pouco. Ele basicamente percebeu... porque ele não é burro.

— Quer uma carona? — Perguntei, indo até ela que tava bem nervosa.

— Achei que tinha ouvido alguém dizer, que não era mais preciso olhar pra minha cara nojenta. — Ela falou, com rispidez e tristeza ao mesmo tempo, mas eu não tava nem aí.

— E falei mesmo e não me arrependo.

— Então porque tá aqui me oferecendo uma carona?

— Porque eu conheço bem esse filho da puta... e ele tá querendo te fazer mal. — Ela mudou de expressão e enrugou a testa me olhando.

— Como assim?

— Não importa.

— Então você tá preocupado comigo? — Ela perguntou, com ironia.

— Não.

— Claro, você não deve se preocupar nem com você, quem dera com os outros.

— Isso mesmo, não me importo com ninguém não.

— Então porque não me deixou ir com ele?

— Porque se ele te fizesse mal a polícia com certeza iria atrás dele, e ele iria abrir a boca... e com certeza iria ferrar comigo e com a minha equipe, e não tô afim nenhum pouco de ser preso. — Ela revirou os olhos.

— Seria muito bom.

— Então vai com ele e fode com tudo, aliás, você deve tá louca pra ir pra cama com ele, não é? — Soltei essa e nem sei porquê, mas soltei e ela travou me olhando.

— Você não tem o direito algum de falar assim comigo. — Ela gritou.

— Falo como eu quiser. — Retruquei mais alto ainda.

— Você é um tremendo idiota, cara.

— Você não acha isso, tanto que foi pra cama comigo. — Ela engoliu em seco e respirou fundo.

Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora