P.O.V Jade Rudson 14:23 p.m.+
O Ed forçou um sorriso e baixei a cabeça na mesa com as mãos sobre ela. Porra, Renato, como você é burro. Se bem que ele não deve ter percebido a jogada do Ed, mas eu entendi perfeitamente o joguinho dele.
— Posso almoçar aqui com vocês? — O Ed perguntou e o Renato me olhou.
— Não. — Fui grossa e ele arregalou os olhos. — Não pode não. O restaurante tá cheio de mesas vazias, escolhe uma e almoce sozinho. — O Ed me olhou sério, não gostando nenhum pouco do meu comportamento, porque simplesmente sabe o motivo.
— Tudo bem, com licença. — Ele saiu e o Renato me encarou.
— O quê foi?
— Vamos almoçar em outro lugar.
— Por que?
— Porque sim, vem. — Segurei na mão dele e o tirei de lá, entrando no seu carro e saímos indo comer em outro lugar.
— O quê foi? — Ele perguntou e respirei fundo.
— O Ed, ele jogou e você caiu no jogo dele.
— Como assim? — Rolei os olhos. Burro do caralho.
— Você falou o seu nome verdadeiro pra ele, Renato. Esqueceu que pro meu pai você é Miguel? — Ele me olhou tenso e pela primeira vez vi preocupação no seu olhar.
— Vou dá um jeito agora. — Ele pegou o celular e fez uma ligação. — Miguel? Quero que faça algo e precisa ser agora. — E passou uma marcha, comigo franzindo o cenho o olhando.— Fala com o Roma e dêem um jeito de pegarem o tal do Ed Donald que trabalha no banco central. — Arregalei os olhos e neguei.
— Não, Renato. — Falei, aprovada e ele nem deu preço.
— Não, ainda não será preciso apagar... bem, isso vai depender dele. — Passei a mão na cabeça em trânsi de medo, isso sim.
— Mais tarde eu passo no local, até lá. — Ele desligou e o olhei.
— Vai matar o Ed?
— Se ele não colaborar, com todo gosto.
— Não, Renato, você não pode fazer isso, meu pai pode descobrir e estamos ferrados.
— Se esse filho da puta do Ed ficar vivo, é aí onde estaremos ferrados.
— Se você matá-lo... meu pai vai pirar da bolota. O Ed é o melhor amigo dele, Renato, você não pode fazer isso. — Pedi quase chorando e ele me olhou sério.
— Primeiro vou conversar com ele, se ele dificultar, mandarei pro inferno sem pensar duas vezes.
— Eu vou junto. — Ele me olhou, incrédulo.
— Pra onde?
— Pra onde irão levar o Ed. — O vi relaxar os ombros. Por um momento achei que ele tinha pensado que eu queria ir pro inferno com o Ed. Oxe.
Ele me olhou e riu pelo nariz.
— Tá brincando, né?
— Não, eu não tô, eu vou pra ter a certeza plena que você não irá matar o Ed.
— Jade, não se envolva, isso não é coisa pra você. — Revirei os olhos.
— É sim, você tá querendo matar alguém que o meu pai sente um imenso afeto. Renato, se você matá-lo... as coisas só irão piorar, pode ter certeza. — Tava tentando fazer ele mudar de ideia, mas isso tá muito fora de cogitação.
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Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)
FanfictionNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar caramelo se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descon...