Capítulo 65: Maior amor

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3 meses depois...

P.O.V Renato Garcia 08:34 a.m.

Assim que saí do banho, secando meu cabelo, dei de cara com a Jade ainda dormindo em minha cama. De barriga para baixo e deixando suas costas amostra, ela ainda dormia profundamente e dei um sorriso amigável, imaginando no quanto as coisas entre a gente melhorou.

Melhorou e bastante. Havia se passado 3 meses desde que eu comecei a terapia e ela não fazia ideia disso, apenas notou que eu não era o mesmo impulsivo de antes e isso a deixava muito feliz.

Inclusive eu tinha uma consulta hoje ás 9hr e precisava ir. Por isso fui ao closet e peguei uma calça jeans preta, junto uma camisa branca de mangas longas e me vesti lá mesmo. Assim que saí do closet, vi ela sentada na ponta da cama somente de calcinha e se espreguiçando.

— Vai sair? — Perguntou quando me notou e concordei, me aproximando dela. — Pra onde vai? — Franzi o cenho e ela ficou de pé.

— Tenho que resolver umas coisas com os caras. — Ela concordou e desci meu olhar pelo seu corpo seminu a minha frente. Apesar da sua barriga tá um pouquinho grande, ela continua gostosa pra caralho.

— Ah... Tudo bem. — Falou, um pouco triste e enruguei a testa.

— O que foi? — Ela me olhou, forçando um sorriso e a agarrei pela cintura. — Porque ficou assim?

— É que eu ia te convidar pra ir comigo a clínica. Hoje... Irei bater a ultrassonografia pra saber se o nosso bebê é menino ou menina. — Engoli em seco, começando a suar. Aquilo me deixou mais nervoso ainda.

— Hoje? Sério? — Perguntei, nervoso e ela sorriu.

— Sim, mas como não vai dá, eu chamo a Louise pra ir comigo. — Umedeci os lábios, me odiando intensamente por isso. Merda. Eu queria muito ir, mas não posso perder a consulta. O meu psicólogo falou que tem bons resultados para mim. — Ok... — Ela tentou sair, mas a segurei.

— Ei... Não fica brava comigo. Se não fosse tão importante eu ia com você, juro, mas é que... Porra. — Me perdi, passando as mãos no rosto.

— Sem problemas, amor... É seu trabalho, você não pode deixar ele de lado por minha causa. — Enruguei a testa e neguei.

— Não é isso, é que... é um assunto sério. Eu juro. — Na verdade era, mas eu não podia falar o ponto verdadeiro.

— Tá tudo bem. Eu entendo.

— De verdade? — Perguntei receoso de que ela não iria ficar brava comigo.

— De verdade. — Ambos sorrimos e a abracei forte, sentindo os seus seios durinhos no meu peitoral.

— Sabe que se me excitar vai ter que me dá. — Murmurei no seu ouvido, dando uma leve mordida no seu lóbulo e ela sorriu, se afastando.

— Pois me larga, eu preciso me apressar. Minha consulta é as 10hr da manhã. — Ela me deu as costas e babei na bunda gostosa que ela tinha. Porra do caralho.

Fui terminar de me arrumar e em menos de 20 minutos já estava pronto, então desci para a sala e vi a Josephine usando o aspirador de pó.

— O café da manhã tá pronto. — Apenas concordei e fui comer alguma coisa e enquanto colocava um café pra mim, a Jade surgiu na cozinha usando uma das minhas camisas.

— Essa roupa tá boa? — Desci meu olhar de cima a baixo e estava algo básico.

— Tá sim, porque?

Um gângster em minha vida | Renato Garcia (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora